José Sócrates desmentiu, através de um comunicado enviado pelo seu advogado João Araújo ao Notícias ao Minuto, ter tirado um mestrado na Sorbonne, tal como tinha avançado o jornal Expresso este sábado.
De acordo com o antigo primeiro-ministro, ninguém lhe pode tirar o mestrado na Sorbonne porque nunca o teve.
“Nunca obtive qualquer mestrado na Sorbonne. Julgo, portanto, difícil tirarem-me o que nunca tive. O meu mestrado foi obtido e Sciences Po”, afirmou.
José Sócrates aproveitou também para reafirmar “pela enésima vez” que Domingos Farinho não escreveu nenhuma parte original da sua tese de mestrado e que a ajuda deste foi igual à pedida a “dezenas de amigos”.
“Esta ‘especial’ ajuda de revisão, formatação e aparato técnico do texto, foi em tudo, semelhante às sugestões de dezenas de amigo a quem dei a ler o meu trabalho e a quem pedi opinião crítica. Como é norma, seguida e aconselhada no processo de elaboração das dissertações académicas”, revelou, acrescentando ainda que não lhe agradeceu publicamente porque não o fez com “nenhum dos tantos mais que contribuíram com as suas críticas e sugestões”.
O antigo governante aproveita ainda para apontar o dedo ao Ministério Público (MP). “ Quem ler os mails que troquei com o Dr. Domingos Farinho, dificilmente e honestamente encontrará fundamento sério para as suspeitas aventadas. Trata-se afinal do padrão de comportamento do MP – substituir provas por maledicência”, diz.
A manchete do jornal Expresso deste sábado, dia 16 de fevereiro, garante que a universidade parisiense Sorbonne admite tirar o mestrado a Sócrates.