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Novo bispo do Funchal vai tratar casos polémicos de forma "pessoal"

O novo bispo do Funchal, Nuno Brás, disse hoje, à chegada ao Aeroporto da Madeira, que está "aberto ao diálogo" com "todo e qualquer cristão", afirmando que vai tratar os casos polémicos do clero regional de forma "particular e pessoal".

Novo bispo do Funchal vai tratar casos polémicos de forma "pessoal"
Notícias ao Minuto

19:14 - 15/02/19 por Lusa

País Pedofilia

"Gostava que isto ficasse claro, que os casos particulares e pessoais hão de ser tratados particularmente e pessoalmente", declarou Nuno Brás, após ser questionado sobre a situação do padre Martins Júnior, suspenso no âmbito de um processo que remonta ao final da década de 1970, mas que continua a exercer funções na paróquia da Ribeira Seca, concelho de Machico.

Por outro lado, no que toca ao padre Anastácio Alves, suspeito de abusos sexuais de menores, num caso detalhado por uma investigação do Observador, o bispo declarou apenas que vai adotar o modo de proceder próprio da Conferência Episcopal Portuguesa, em vigor desde 2012.

"A minha primeira atitude é uma atitude de abertura e de abertura para o diálogo e para o encontro", salientou Nuno Brás, indicando que no caso do padre Martins Júnior, por exemplo, está "muito aberto ao diálogo e muito aberto ao encontro", do mesmo modo que está disponível para "todo e qualquer cristão", bem como "toda e qualquer pessoa" da Madeira.

Apesar de não ser madeirense, o novo bispo do Funchal assegurou que veio para a região autónoma "sem nenhum preconceito", vincando que os cristãos se sentem bem onde quer que haja cristãos.

Nuno Brás tem 55 anos e é natural da Lourinhã, distrito de Lisboa.

"Não sou político, nem gestor. Sou bispo", observou, realçando que a sua missão é "evangelizar, celebrar os sacramentos e conduzir o povo de Deus como bom pastor", tarefa que pretende desempenhar com "humildade e ousadia".

O prelado adiantou que estará atento à situação da comunidade madeirense na Venezuela, sublinhando: "Não podemos deixar de nos preocuparmos e de procurar agir e procurar minorar aquilo que é o sofrimento dos nossos irmãos [naquele país]".

"Temos esse dever de solidariedade como seres humanos, temos esse dever como cristãos, temos esse dever como madeirenses", referiu.

A tomada de posse do novo bispo está agendada para o próximo domingo, na Sé do Funchal.

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