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Socialista quer saber quanto transfere por ano a ADSE para os privados

O deputado socialista Renato Sampaio pediu hoje à ministra Marta Temido para especificar os valores anualmente transferidos pela ADSE para o setor privado e quanto gasta o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com este mesmo setor.

Socialista quer saber quanto transfere por ano a ADSE para os privados
Notícias ao Minuto

13:29 - 15/02/19 por Lusa

Política Renato Sampaio

Renato Sampaio, líder da concelhia do PS/Porto, colocou estas duas questões à ministra da Saúde, através de um requerimento em que aponta que o debate político em curso se tem e "centrado apenas problemas e insuficiências" do SNS "e, particularmente na polémica com algum setor privado".

"Quais os valores transferidos anualmente da ADSE para o setor privado como pagamento dos serviços prestados aos seus beneficiários? Quanto gasta anualmente o SNS em exames de diagnóstico e tratamento no setor privado?", pergunta Renato Sampaio.

O deputado socialista eleito pelo círculo eleitoral do Porto sustenta que Portugal tem um SNS que "compara com os melhores do mundo, ocupando um honroso 12º lugar, quando países de referência como os Estados Unidos se situam em 37º lugar".

"A luta política, os interesses individuais de alguns e a ganância de outros não podem desacreditar um serviço do Estado que é um serviço de excelência e porventura o seu melhor serviço. O diferendo entre a ADSE e alguns grupos privados de cuidados de saúde provoca alguma instabilidade nos beneficiários deste subsistema de saúde. Contudo, é indispensável garantir os seus direitos a par da sua sustentabilidade", defende o deputado do PS.

No seu documento, Renato Sampaio salienta também "o Governo não tem responsabilidades sobre a gestão da ADSE", já que se trata "de um instituto público de regime especial e de gestão participada, embora integrado na administração indireta do Estado, mas dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio".

"Sabemos ainda que não podemos diabolizar qualquer setor - privados, social e público -, todos são complementares, mas todos temos o direito a saber, com clareza e transparência, quanto custa a cada um dos contribuintes a prestação de cada um dos serviços", justifica.

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