Suzete Frias, citada em nota de imprensa, explica que "o objetivo desta unidade é o de criar um espaço próprio para os reclusos toxicodependentes que queiram aderir ao programa livre de drogas, dando-lhes condições de interação especial com profissionais para, nesta relação, estruturarem a sua motivação para o tratamento e reequacionarem o seu projeto de vida".
Este é um projeto piloto na região e destina-se, prossegue a diretora, a "reclusos toxicodependentes que assumem o compromisso de integrarem um programa socio-terapêutico".
O anúncio foi feito após uma reunião entre a diretora regional e o diretor do estabelecimento prisional da maior cidade açoriana.
A unidade está preparada para receber "cerca de 30 reclusos", adiantou Suzete Frias, salientando que esta "é uma via para a reabilitação e facilitação da inserção fora de muros".
Este projeto permite dar respostas distintas a "reclusos que têm critérios para aceder a um programa livre de drogas, bem como a reclusos com várias tentativas falhadas de tratamento e com problemas de saúde".
Na região, foram já implementados programas terapêuticos de substituição opiácea nos estabelecimentos prisionais de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e extensão na Horta, que funcionam ao abrigo de um protocolo entre a Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências, Direção Geral dos Serviços Prisionais, Unidades de Saúde de Ilha da Terceira e do Faial e a associação ARRISCA (Associação Regional de Reabilitação e Integração Sócio-Cultural dos Açores).
Na prisão de Angra de Heroísmo é também desenvolvido pela Casa do Povo de Santa Bárbara um programa de educação para saúde, no âmbito de um acordo entre esta instituição, a Direção Geral dos Serviços Prisionais e a Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências.
