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Verdes querem "tolerância zero" à violência doméstica

O Partido Ecologista "Os Verdes" defendeu hoje que é preciso "tolerância zero" face à violência doméstica, apontando haver um trabalho intensivo a ser feito junto da sociedade, das forças se segurança e dos magistrados neste sentido.

Verdes querem "tolerância zero" à violência doméstica
Notícias ao Minuto

17:53 - 06/02/19 por Lusa

País Debate quinzenal

"Avançou-se muito nos últimos anos ao nível da legislação e planos de combate à violência doméstica, mas os resultados são, de facto, muito preocupantes", começou por dizer a deputada Heloísa Apolónia no debate quinzenal, que decorreu hoje na Assembleia da República.

A deputada considerou preocupante que, "no final do primeiro mês de 2019", já se tenham registado "praticamente um terço do número de mortos por violência doméstica do ano passado".

"E é por isso que nós devemos, de facto, ditar tolerância zero à violência doméstica, não tolerar este fenómeno", salientou, referindo que "há um trabalho ainda intensivo que deve ser feito junto da sociedade em geral, junto das forças de segurança, junto dos magistrados".

Na opinião de Heloísa Apolónia "é preciso, portanto, não cruzar os braços".

Em resposta, o primeiro-ministro reforçou que na quinta-feira haverá uma reunião entre a ministra da Justiça, o ministro da Administração Interna, a ministra da Presidência, a procuradora-geral da República e forças de segurança, para "afinar" a resposta a dar a este problema.

Na opinião de António Costa, a violência doméstica é "uma chaga social que é intolerável".

Ainda no debate, Heloísa Apolónia referiu também que quando se quer "honrar o Serviço Nacional de Saúde", há uma questão que não deve ser esquecida, "que é uma política preventiva de saúde, que passa também por apostar nas questões ambientais".

Por isso, deu o exemplo da Siderurgia Nacional, em Paio Pires, no Seixal, onde, registou a deputada, "se tem ultrapassado os valores limites de emissões poluentes, atingindo praticamente o triplo daqueles que são os valores legais".

"Uma coisa perfeitamente assustadora", vincou. A resposta do primeiro-ministro, porém, nunca chegou.

"A resposta que me deram para dar é indizível e, portanto, poupo-a a ouvir a resposta que tenho aqui", disse António Costa, remetendo para uma "melhor ocasião".

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