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Mário desapareceu há quase quatro meses. Família defende tese de crime

Polícia Judiciária está a investigar desaparecimento de segurança, de 52 anos, residente em Pombal.

Mário desapareceu há quase quatro meses. Família defende tese de crime
Notícias ao Minuto

11:18 - 06/02/19 por Natacha Nunes Costa

País Pombal

Mário Sousinha, um segurança de 52 anos, desapareceu sem deixar rasto, há quase quatro meses, às 2h00 da madrugada do dia 16 de outubro, da casa onde vivia com a companheira, em Pombal, depois de uma discussão de casal.

Consigo terá levado apenas a roupa que tinha vestida, o telemóvel e a carteira. Mas desde esse dia que a irmã tenta ligar para Mário e o aparelho está desligado.

Numa entrevista dada à SIC, Paula Sousinha conta que tentou falar com o irmão de dia 16 a dia 20 de outubro, mas como não conseguia contactá-lo durante estes dias decidiu ligar à namorada, com quem ele vivia há menos de dois anos. A resposta não foi a esperada.

“Ela disse simplesmente que ele tinha saído de casa. Disse que não achava isto estranho e eu disse que ia apresentar queixa”, conta. E assim foi. Paula dirigiu-se ao quartel da GNR para apresentar queixa, no dia 20 de outubro, mas os militares ao serviço indicaram que quem deveria denunciar o desaparecimento era a namorada de Mário, visto que ela fora a última pessoa a vê-lo.

No dia 21, cinco dias depois de deixar de ser visto, a queixa foi formalizada pela companheira do desaparecido.

Ao Notícias ao Minuto, a Polícia Judiciária (PJ) confirmou que, entretanto, o caso passou para a sua alçada e que estão a ser desenvolvidas diligências para encontrar Mário Sousinha.

A PJ não revelou mais informações, mas testemunhas entrevistadas pela SIC garantiram que houve buscas efetuadas com cães perto da residência do homem e que os inspetores falaram com várias pessoas, entre as quais vizinhos e colegas de trabalho.

Apesar de a PJ ter garantido a Paula que não havia indícios de crime, o seu segundo sentido de irmã diz-lhe o contrário.

“Não tenho esperança de encontrar o meu irmão vivo. Só gostava era que fosse feita justiça. O desaparecimento do meu irmão foi tão bem planeado que o corpo não aparece. Foi tudo planeado ao pormenor. Certezas não há e não se pode acusar ninguém, mas tenho suspeitas que seja alguém próximo do meu irmão”, revela.

Na mesma entrevista, Paula conta que um colega de trabalho do lhe irmão garantiu, depois do desaparecimento, que Mário desconfiava que estava a ser perseguido.

“Eu só soube posteriormente desse desabafo do meu irmão. Ele falou com um colega e disse que se estivesse desaparecido mais do que dois ou três dias para o procurarem porque andavam uns homens a persegui-lo. É apenas aquilo que eu sei. Se calhar essas pessoas estão envolvidas”, afirma.

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