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Técnicos de diagnóstico marcam "grande manifestação" para fevereiro

Os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica decidiram hoje fazer "uma grande manifestação" em Lisboa em fevereiro, para protestar contra um diploma aprovado pelo Governo para o setor.

Técnicos de diagnóstico marcam "grande manifestação" para fevereiro
Notícias ao Minuto

19:52 - 28/01/19 por Lusa

País Protestos

A decisão foi tomada em plenário, numa iniciativa do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STDT), tendo ficado por marcar outras formas de luta, como greves, disse o vice-presidente do sindicato.

Fernando Zorro disse à Lusa, após o plenário, que os trabalhadores decidiram também pedir audiências aos grupos parlamentares, pedido que será enviado já na terça-feira, e que também já pediram uma audiência ao Presidente da República.

Em causa está um diploma aprovado na semana passada pelo Governo e que segundo o sindicato colocou 90% dos trabalhadores na base da carreira, apagando anos de serviço.

Fernando Zorro explicou que a principal decisão do plenário de hoje foi a de fazer uma grande manifestação em Lisboa nos primeiros dias de fevereiro (em data a acordar), na qual serão aprovadas outras formas de luta, como greves, sejam gerais sejam setoriais, mas adiantou que o sindicato quer renegociar com o Governo o diploma, aprovado em 24 de janeiro e que estabelece o regime remuneratório aplicável à carreira especial de técnico superior das áreas de diagnóstico e terapêutica, bem como as regras de transição dos trabalhadores para esta carreira.

"Com este diploma, 90% dos trabalhadores vão para a base da carreira, ou seja, uma pessoa que comece a trabalhar no dia 1 de janeiro fica na mesma posição salarial que alguém que trabalha há 20 anos", disse, adiantando que num universo entre oito a nove mil profissionais "apenas 257 ficam numa posição intermédia e ninguém fica numa posição de topo".

"Todo o passado profissional é apagado. Há profissionais com 15 e 20 anos de serviço que vão receber 1.201 euros, o mesmo que um profissional que entrou no dia 1 de janeiro", criticou Fernando Zorro.

O responsável também disse que, já que o diploma tem de ser promulgado pelo Presidente da República, o sindicato espera que Marcelo Rebelo de Sousa "vete o diploma ou então aconselhe o Governo a voltar às negociações com os sindicatos".

Na semana passada o STDT já dizia que a proposta aprovada em Conselho de Ministros era inconstitucional e que ia pedir a intervenção do Presidente.

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