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É preciso formar mais jovens mas também "população adulta"

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior defendeu hoje que é preciso qualificar mais jovens, mas também a população adulta, para que durante a próxima década seja possível atrair mais investimento privado e "atividade com conhecimento".

É preciso formar mais jovens mas também "população adulta"
Notícias ao Minuto

16:45 - 28/01/19 por Lusa

País Manuel Heitor

"Hoje temos 120 mil jovens com 18 anos nascidos em Portugal, mas daqui a 12 anos vamos ter apenas 85 mil. Temos não só de atrair mais jovens como formar a população adulta para que a nossa força de trabalho esteja qualificada ao nível daquilo que é a competição internacional para estas atividades e para a criação de riqueza", explicou Manuel Heitor.

O ministro falava à margem da apresentação de uma nova unidade industrial da Hovione, no Parque Empresarial da Baía do Tejo, no Seixal, que decorreu hoje na câmara municipal, onde falou sobre o desafio de "criar emprego com base no conhecimento" e do desafio de atrair investimento privado.

"Para o bem e para o mal, Portugal é um dos países europeus com uma população académica mais jovem, sensivelmente 25 anos. Ou seja, 72% dos estudantes em Portugal têm menos de 25 anos em termos comparados com os países do centro e norte da Europa e também dos países de base anglo-saxónica, onde essa percentagem é de 50%, portanto, metade dos estudantes têm menos de 25 anos e a outra metade tem mais de 25 anos", indicou.

Neste sentido, para o ministro, é necessário que se "duplique a despesa pública na próxima década", para formar e atrair mais jovens para Portugal, e apostar na renovação e melhoria "das competências da força de trabalho adulta.

Só desta forma, na visão de Manuel Heitor, será possível dar as condições para que as empresas e o setor privado criem "pelo menos 25 mil postos de trabalho na próxima década".

"Se hoje o global da despesa pública e privada nas áreas do conhecimento ultrapassa os 2.500 milhões de euros por ano, sensivelmente 52% privado e 48% público, percebemos que convergir para a Europa implica multiplicar este valor e passar de 1,35% do PIB, para 3% do PIB e essa é obviamente uma questão que envolve o Estado, envolve as empresas e envolve uma formação alargada da nossa população", explicou.

O governante mostrou-se também esperançoso de que a presença da Hovione no concelho contribua para uma "dinâmica" com as instituições de ensino superior, centros de formação e autarquias.

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