PSP rejeita “qualquer motivação racial” em detenção filmada na Baixa

A PSP vai comunicar ao Ministério Público o vídeo de uma detenção na Baixa, avaliando um eventual procedimento contra o seu(s) autor(es), pelos crimes de publicidade e calúnia.

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Notícias Ao Minuto
28/01/2019 14:22 ‧ 28/01/2019 por Notícias Ao Minuto

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A Polícia de Segurança Pública (PSP) vem esta segunda-feira esclarecer os contornos da detenção ocorrida este domingo, na zona da Baixa, a qual foi filmada e publicada nas redes sociais. No vídeo, ouvem-se vozes, supostamente de turistas, a acusar a polícia de racismo.

Face a essas acusações, que a PSP rejeita, a autoridade esclarece em comunicado que uma patrulha da 1.ª Divisão Policial do Comando Metropolitano de Lisboa, no exercício das suas funções, ontem, pelas 20h00, no Largo do Calhariz – Lisboa, detetou um homem, de 22 anos de idade, a abordar vários transeuntes na via pública, indiciando que lhes pretendia vender estupefacientes.

Abordado já no Largo do Chiado, o homem, suspeito da prática de um crime de tráfico de estupefaciente, não foi colaborante, gritando que aquela abordagem era por motivações raciais, pedindo ajuda e que filmassem a situação, conta a autoridade, explicando que o arguido procurou sempre “esquivar-se” à ação policial. 

Continuando a gritar e a procurar a ajuda de populares para que conseguisse evitar a revista e a detenção, houve a necessidade de utilização da força, projetando-o ao solo e, assim, materializar a detenção, explica a PSP.

Depois da revista, a autoridade encontrou na posse do suspeito 17 pacotes de liamba e dois pedaços de haxixe, embalados e prontos para venda em pequenas doses, num quadro típico do crime de tráfico de droga (venda de droga de rua).

De acordo com a PSP, o arguido, residente em Oeiras, referenciado e já com antecedentes criminais pelo crime de tráfico de estupefaciente e crimes contra o património, será, esta segunda-feira, presente ao Ministério Público para os ulteriores procedimentos processuais.

A PSP rejeita, por isso, que "a intervenção tenha tido qualquer motivação racial e não dispõe de dados que não corroborem que toda a atuação tenha sido legal e dentro dos princípios da adequação, necessidade e proporcionalidade, bem como das regras do uso da força". Salienta também que continuará, naquele e noutros locais, a desenvolver a sua atividade de combate ao tráfico de estupefacientes e de garantia da segurança pública.

Por fim, informa esta autoridade que vai comunicar ao Ministério Público o vídeo em causa, avaliando um eventual procedimento contra o seu(s) autor(es), pelos crimes de publicidade e calúnia.

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