Ex-comandante confirma que não houve rondas na noite do furto de Tancos

O comandante do Regimento de Engenharia n.º 1 (RE1), responsável pela segurança no dia do furto de Tancos, confirmou hoje que não foram feitas rondas aos paióis de armamento na noite do roubo, em 2017.

Ex-comandante confirma que não houve rondas na noite do furto de Tancos

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Lusa
23/01/2019 19:52 ‧ 23/01/2019 por Lusa

País

Comissão Parlamentar

Na audição na comissão parlamentar de inquérito ao furto de Tancos, o coronel João Paulo de Almeida afirmou ser um "facto inegável" que o RE1 tinha "a missão de garantir a segurança" e "não cumpriu a missão a 100%".

"Se não, não tinha havido a intrusão", afirmou o coronel de infantaria aos deputados da comissão.

E já quanto às rondas, que o jornal Público noticiou, em 2017, que não foram feitas durante 20 horas no dia do furto, o oficial admitiu que não foram feitas entre o "início da noite de dia 27 [de junho] e o início da tarde de dia 28 [de junho]".

O furto do material militar, entre granadas, explosivos e munições, dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de junho de 2017.

O caso do furto de armas em Tancos ganhou importantes desenvolvimentos em 2018, tendo sido detidos, numa operação do Ministério Público e da Polícia Judiciária, sete militares da Polícia Judiciária Militar (PJM) e da GNR, suspeitos de terem forjado a recuperação do material em conivência com o presumível autor do roubo.

A comissão de inquérito para apurar as responsabilidades políticas no furto de material militar em Tancos tem previstas audições a mais de 60 personalidades e entidades, vai decorrer até maio de 2019, e é prorrogável por mais 90 dias.

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