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Aumento dos números da mortalidade infantil estão "dentro do expectável"

Graça Freitas debruçou-se, em declarações aos jornalistas, sobre o aumento da taxa provisória de mortalidade infantil divulgada esta segunda-feira.

Aumento dos números da mortalidade infantil estão "dentro do expectável"
Notícias ao Minuto

17:22 - 21/01/19 por Filipa Matias Pereira

País Graça Freitas

De acordo com dados provisórios da Direção-Geral da Saúde, registou-se em 2018 o valor mais elevado de mortalidade infantil desde 2013. Segundo dados provisórios, esta segunda-feira divulgados no site da DGS, a taxa de mortalidade infantil foi no ano passado de 3,28 mortes por cada mil nados vivos, quando em 2017 tinha sido de 2,69 e em 2016 de 3,24.

Em declarações aos jornalistas, Graça Freitas explicou que em 2018 “o número de óbitos aumentou, mas o de nascimentos também”. Porém, a diretora-geral da Saúde realça o facto de estes serem ainda números provisórios, já que “ainda não há dados definitivos sobre os nascimentos em 2018, motivo pelo qual ainda não tínhamos publicado a taxa oficial de mortalidade infantil”.

Graça Freitas aproveitou ainda a oportunidade para explicar de que forma é aferido este indicador da mortalidade infantil, sendo que no numerador “estão as crianças que morrem durante todo o primeiro ano de vida e no denominador estão todas as que nasceram vivas. Se aumentar o número de nascimentos, aumenta o número de mortes, sem significar que haja um aumento da mortalidade”.

Falando então de uma taxa provisória, em 2018, ou seja, “por cada mil crianças que nasceram em Portugal vivas, 3,28 morreram no primeiro ano de vida. Se compararmos com 2017, um ano anormalmente baixo, este foi pior, mas comparando com 2016 é quase igual”. Aliás, acrescentou ainda a responsável pela Direção-Geral da Saúde, "há estabilidade desde 2013 e estes valores são abaixo da média europeia”.

Para Graça Freitas, em Portugal “estabilizámos em valores como três óbitos em cada mil nascimentos vivos, este é o número de referência para Portugal. Por isso, o número de mortes [infantis] está dentro do expectável para o nosso país”.

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