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Sem aquecimento, alunos de Belmonte faltam às aulas em protesto

Alunos do Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral, em Belmonte, estão hoje a faltar às aulas em protesto contra a falta de aquecimento nas salas, situação que se prolonga há duas semanas, disse à Lusa a porta-voz dos estudantes.

Sem aquecimento, alunos de Belmonte faltam às aulas em protesto
Notícias ao Minuto

14:14 - 15/01/19 por Lusa

País Agrupamento

"A maioria de nós está hoje a faltar às aulas porque esta situação é insustentável. Estamos sem aquecimento há duas semanas e já andamos mais concentrados em combater o frio do que em aprender", referiu Joana Marques.

Esta aluna garante que a situação já se arrasta há duas semanas, sem que a direção deste agrupamento de escolas do distrito de Castelo Branco resolva o problema ou dê respostas satisfatórias.

Contactado pela Lusa, o diretor do Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral, David Canelo, explicou que está em causa uma avaria na caldeira e garantiu que estão a ser feitos todos os esforços para resolver o problema.

"Estamos a falar de uma avaria na caldeira, que, entretanto, até já foi reparada. Ontem [segunda-feira] a caldeira estava novamente a funcionar e a meio da tarde já estava tudo bem, mas hoje quando se ligou o aquecimento voltou a não dar", explicou, sublinhando que a empresa responsável pela manutenção já foi novamente chamada.

Este responsável contraria ainda a ideia passada pelos alunos de que a situação estará relacionada com a falta de dinheiro para pagar o combustível.

"O que os técnicos nos dizem é que é uma avaria mecânica. Não é verdade que seja falta de combustível", garantiu.

Frisando que a "normalidade" será reposta tão breve quanto possível, David Canelo lembra que não está nas mãos da escola resolver a situação, pelo menos até que a empresa de manutenção indique qual é o problema que levou o aquecimento a voltar a falhar.

Quanto ao desconforto que este problema está a causar em termos de condições de ensino, David Canelo frisa que a direção escolar colocou nas salas de aula aquecedores a óleo para "tentar minimizar" a questão.

Uma solução de recurso que, segundo os alunos, é insuficiente: "Os aquecedores não resolveram nada. As salas continuam frias. Estamos como autênticos frigoríficos. Se colocarmos lá alimentos, quase de certeza que se conservam", refere a porta-voz dos estudantes.

Joana Marques diz ainda que apesar de os estudantes estarem a levar mais mantas, casacos e agasalhos para as aulas, alguns alunos já ficaram constipados.

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