"O SNS atravessa talvez o mais crítico momento da sua história"
Varandas Fernandes foi um dos signatários de um manifesto que dá conta do estado em que se encontra o Serviço Nacional de Saúde.
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País Carreira
Um manifesto assinado pela totalidade dos diretores das áreas clínicas e responsáveis de especialidade dos seis hospitais que constituem o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (Hospital de São José, dos Capuchos, Curry Cabral, Sta Marta, Dona Estefânia e a MAC) dá conta de que o Sistema Nacional de Saúde está condenado à implosão.
A esse propósito, na antena da TVI, o médico Varandas Fernandes, um dos signatários do documento, dá conta de que "o SNS atravessa talvez o momento mais crítico da sua história".
"Tem problemas dramáticos, problemas dramáticos de recursos humanos, problemas dramáticos acima de tudo de financiamento e de equipamento. Tudo porquê? Porque não existe autonomia financeira e responsabilização das próprias gestões dos hospitais", continua.
Para o cirurgião ortopédico, o documento tem "como único objetivo salvaguardar a saúde e os doentes" e foi escrito "sem conotações políticas". "As listas de espera e o tempo de espera estão a levar ao sofrimento de muitos cidadãos e está a levar, garantidamente, a situações dramáticas que não sei se serão reparáveis ou não, mas que vão deixar marca", atirou
"O que nos admira é que sempre foram angariados recursos para a banca, para suprir deficits financeiros, para grandes catástrofes, porque é que não são angariados recursos para salvar o SNS?", questionou.
Por fim, o profissional de saúde e vice-presidente do Benfica apelou a que se tomem medidas. "Se não se tomarem medidas imediatas que possam colmatar este grande prejuízo que o SNS está a causar a todos nós e à população em particular tememos que haja uma destruição", rematou.
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