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PSP desmente homem que acusa agentes de Tavira de agressão

Comando Distrital da PSP de Faro garante que homem e filho é que tentaram agredir os agentes.

PSP desmente homem que acusa agentes de Tavira de agressão

Rui Vidal, de 46 anos, apresentou queixa no Ministério Público, no dia 18 de dezembro, contra um agente da PSP, vários elementos da Investigação Criminal e Comandos da PSP e dos Bombeiros de Tavira por agressão e falta de socorro.

De acordo com o homem, no dia 14 de setembro, após uma chamada para o 112 por “indisposição e desmaios”, foi agredido, assim como o filho, e não chegou a ser transportado para o hospital.

A explicação da PSP contradiz a versão do homem. Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, o Comando Distrital de Faro esclarece que no dia 14 de setembro foi chamada a dar apoio a bombeiros da corporação da cidade devido ao comportamento agressivo de um homem que chamou o 112 por ter um hematoma nos pés e fortes dores nas costas.

Quando os agentes se deslocaram ao local, onde já estavam os bombeiros, conta a PSP que foram recebidos por um homem “a coxear, visivelmente embriagado, gritando e proferindo injúrias e ameaças de morte para os presentes, enquanto exigia que se ausentassem da entrada de sua casa”.

As autoridades garantem ainda que enquanto lhe era explicada a necessidade de receber tratamento pré-hospitalar, o homem tentou agredir um dos elementos policiais. Tentativa também feita pelo filho que entretanto chegou ao local.

Nessa altura, os dois homens proferiram “ameaças de morte, injúrias e fizeram tentativas de agressão em público” e, posteriormente, enquanto os meios de socorro e policiais se deslocavam para o exterior da residência, um dos suspeitos “proferiu um soco no vidro da porta de entrada do prédio de habitação, partindo-o”.

Nessa altura, os agentes deram voz de detenção, “todavia, face à violência com que resistiam”, a PSP admite que foi necessário utilizar gás pimenta, para que a dupla fosse algemada e, seguidamente, transportada, em segurança, para o departamento policial.

Já no interior da Esquadra de Tavira, foi pedida novamente assistência pré-hospitalar por uma ambulância do INEM, tripulada por bombeiros municipais de Tavira.

A PSP adianta ainda que os detidos não compareceram em tribunal, apesar de notificados para tal, e, no passado mês de dezembro, foram emitidos mandados de prisão para que os arguidos fossem presentes a tribunal.

E, contam as autoridades, foi na sequência dessa detenção, três meses depois da primeira ocorrência, que Rui Vidal decidiu apresentar queixa contra os presentes o incidente de setembro.

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