Direção Geral "desmente em absoluto" distúrbios na prisão de Bragança
A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais nega incidentes na prisão de Bragança e informa que a única situação "anómala" foi a de alguns papeis que foram queimados dentro de um caixote do lixo. Corpo da guarda prisional, por seu turno, fala em distúrbios motivados pela falta de tabaco.
© Reuters
País Prisão
Questionada pelo Notícias ao Minuto sobre os alegados distúrbios na prisão de Bragança, a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) “desmente, em absoluto, que se tenha verificado quaisquer tipo de incidentes” no Estabelecimento Prisional de Izeda.
De acordo com a DGRSP, os reclusos regressaram às celas, após o almoço, sem qualquer tipo de problemas, pelo que não houve recurso à força ou à utilização de meios coercivos. Também não há registo de ferimentos em ninguém.
A única ocorrência anómala, adianta a DGRSP, verificada até ao presente momento no Estabelecimento Prisional de Izeda foi a de "alguns papéis que foram queimados dentro de um caixote do lixo", garantindo que a "situação imediatamente sanada".
No entanto, de acordo com o corpo da guarda prisional, reclusos da ala principal do Estabelecimento Prisional de Izeda recusaram regressar às celas, após o almoço e incendiaram caixotes do lixo e colchões, uma situação motivada pela falta de tabaco, disse a mesma fonte à agência Lusa. Os presos queriam comprar tabaco na cantina do estabelecimento prisional, mas a quantidade autorizada para esta semana já está esgotada, detalhou.
Os alegados incidentes ocorrem numa altura que o corpo da guarda prisional está em greve para exigir a revisão do estatuto, atualização da tabela remuneratória, criação de novas categorias, um novo subsídio de turno, alteração dos horários de trabalho e novas admissões.
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