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Ministério "reafirma veracidade" das declarações sobre 500 euros/hora

Esclarecimento do Ministério da Saúde surge depois de o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, ter negado a existência de propostas de 500 euros/hora para contratar anestesistas para assegurar o turno na Maternidade Alfredo da Costa (MAC) nos dias 24 e 25 de dezembro.

Ministério "reafirma veracidade" das declarações sobre 500 euros/hora
Notícias ao Minuto

11:16 - 27/12/18 por Melissa Lopes

País MAC

Face à polémica que se instalou devido à alegada contratação de um anestesista em prestação de serviço para completar a escala da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), nos passados dias 24 e 25 de dezembro, e depois de o bastonário da Ordem dos Médicos ter negado a existência de uma proposta para contratar um anestesista por 500 euros/hora - lançando um desafio à ministra da Saúde, Marta Temido, no sentido de apresentar provas ou de se retratar publicamente, e ameaçando, caso contrário, avançar com uma ação judicial -, o Ministério da Saúde reafirma, numa nota de esclarecimento, a “veracidade das declarações” da governante.

A tutela esclarece, em primeiro lugar, que o Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC) procurou realizar a contratação externa de um anestesista junto de empresas prestadoras de serviços, de forma a garantir o suprimento da necessidade de um especialista na escala da MAC nestes dias.

Uma das respostas enviadas por uma destas empresas ao CHLC, sublinha o Governo, “referia que os vários especialistas contactados não estavam disponíveis para trabalhar pelos valores propostos (cujos valores de referência constam do despacho 3027/2018) e incluía ainda a disponibilidade de um anestesista mediante o pagamento de 500 euros por hora”.

Por isso, o Ministério tutelado por Marta Temido “reafirma a veracidade das declarações proferidas neste âmbito, de que existiu uma proposta no valor referido por parte dos prestadores de serviço”. 

Ou seja, segundo o esclarecimento do Governo, realmente existiu uma proposta no valor de 500 euros por hora, não da parte do Ministério ou do CHLC, mas sim da parte das empresas prestadoras de serviço, depois de contactados vários especialistas.

Rematando o esclarecimento, o Governo sublinha “foram feitos todos os esforços para garantir a segurança e qualidade dos cuidados de saúde prestados, articulados, como habitualmente, na resposta em rede com outras unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde da região de Lisboa”.

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