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Maternidade ofereceu 500 euros por hora, mas nem assim houve anestesistas

A Maternidade Alfredo da Costa esteve a braços com um problema de escassez de anestesistas no serviço de urgência na véspera e dia de Natal.

Maternidade ofereceu 500 euros por hora, mas nem assim houve anestesistas
Notícias ao Minuto

08:30 - 26/12/18 por Notícias Ao Minuto

País Lisboa

Na segunda e na terça-feira, as grávidas da zona de Lisboa foram reencaminhadas para diversos hospitais, pois a Maternidade Alfredo da Costa (MAC) só tinha um anestesista de serviço para as atender e levar a cabo os partos. Assim, o serviço de urgência daquele que é o terceiro maior berço do país, esteve praticamente encerrado na véspera e no dia de Natal. 

Ora, para colmatar esta situação, o conselho de administração da unidade hospitalar terá, segundo indicou a própria ministra da Saúde, Marta Temido, considerado oferecer 500 euros por hora para preencher a vaga nestes dois dias, mas, refere a SIC Notícias, não houve um único candidato. 

Na segunda-feira, recorde-se, fonte oficial do Centro Hospital de Lisboa Central confirmava à agência Lusa a escassez de anestesistas, esclarecendo que "a urgência está aberta, só se for algum caso em que o parto não seja urgente será encaminhado para outro hospital. As senhoras podem vir, serão observadas na Maternidade, depois da análise da sua situação, será decidido o que fazer. Se não for urgente, se não for iminente o parto, será encaminhado para outra unidade, no âmbito da rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

Já a diretora de serviço de urgência da Maternidade Alfredo da Costa, Clara Soares, dava conta, de que o "défice de anestesistas" era uma situação inédita, apelando também à tranquilidade das grávidas, pois poderiam ser reencaminhadas para outros hospitais.

Entretanto, a ministra da Saúde, em visita ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, afirmou, ainda na segunda-feira, que é necessário ter um Serviço Nacional de Saúde com profissionais em dedicação exclusiva.

"É importante que nós percebamos como é que conseguimos captar, reter, voluntariamente, estes profissionais e é um trabalho que vamos continuar a desenvolver", sublinhou Marta Temido.

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