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Marcelo também admite que pode ser possível rever em baixa meta do défice

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu hoje que, com um panorama "muito bom internacional em 2018", pode ser possível "rever em baixa os números do défice", concordando assim com a possibilidade avançada pelo ministro das Finanças.

Marcelo também admite que pode ser possível rever em baixa meta do défice
Notícias ao Minuto

20:58 - 21/12/18 por Lusa

País Notícias

O ministro das Finanças, Mário Centeno, admitiu hoje, em declarações à agência Lusa, rever em baixa a meta do défice para 2018, depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter anunciado um excedente de 0,7% do PIB no terceiro trimestre.

Questionado pelos jornalistas, à chegada para o jantar de Natal da Comunidade Vida e Paz, em Lisboa, sobre estas declarações do ministro das Finanças, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que seja possível rever em baixa os números do défice.

"Como sabem, eu acabei de o dizer, neste panorama, que foi um panorama muito bom internacional em 2018, foi francamente bom, eu admito que seja possível rever em baixa os números do défice", anuiu.

O Presidente da República foi até mais longe e avançou que se o panorama se verificar para o ano, o défice previsto para 2019 "pode passar a zero ou até haver um superavit".

"O problema é saber se esse panorama vai existir ou não. Pode não existir", alertou.

O ministro das Finanças preferiu não avançar com uma estimativa para o valor do défice em 2018, considerando que há ainda dados por apurar. No Programa de Estabilidade, o Governo prevê um défice de 0,7% para este ano.

"Vamos ficar com certeza dentro do grau de cumprimento dos objetivos que tínhamos estabelecido e vamos ficar, com muita probabilidade, abaixo dos 0,7%, ligeiramente abaixo", disse Mário Centeno.

De acordo com os dados do INE, o saldo orçamental situou-se em 1.111,2 milhões de euros no conjunto dos três primeiros trimestres de 2018, representando um excedente de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado verificou-se um défice de 3,2% do PIB.

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