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'Graça' de ministra leva PróToiro a convidá-la para ir a uma tourada

PróToiro, que já pediu várias vezes a demissão da ministra da Cultura, convida agora Graça Fonseca a assistir a uma corrida de touros.

'Graça' de ministra leva PróToiro a convidá-la para ir a uma tourada
Notícias ao Minuto

13:40 - 14/12/18 por Melissa Lopes

País Polémica

Foi na festa do 50.º, aniversário da RTP 2 que Graça Fonseca cometeu mais uma gafe. Quando subiu ao palanque para discursar, a banda de música tocava ‘Paso Doble’. Depois, a ministra quis fazer um trocadilho com a música e o tema que lhe tem custado o mediatismo do último mês: as touradas.

Disse então a governante, perante os convidados: "Quando entrei até me assustei porque receei que me estivessem a levar para uma tourada".

Perante esta ‘graça’, a PróToiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia, “apesar de indignada”, diz estar disposta a “ajudar Graça Fonseca a combater os seus infundados preconceitos e discriminação que sente por uma atividade cultural como a tauromaquia”.

Em comunicado, esta federação manifesta-se “preocupada com a impreparação e falta de sentido de Estado demonstrada pela ministra” e, por isso, convida Graça Fonseca a assistir a uma corrida de toiros. O objetivo? “Perceber, de uma vez por todas, a importância desta arte para os portugueses, povo de quem está tão distante”.

Com este convite, a PróToiro pretende "apenas promover o enriquecimento cultural de Graça Fonseca".  "Está na hora do ministério da Cultura perder a graça e ganhar sentido de Estado", insiste a federação, que pediu a demissão da ministra aquando das suas declarações sobre as touradas ao considerar trata-se de um assunto civilizacional. 

Para a PróToiro, é "constrangedor assistir ao desconhecimento e à total ausência de respeito desta ministra em relação à cultura taurina e aos milhões de aficionados". 

“Ninguém percebe como ainda está em funções depois de ter chamado incivilizados e retrógrados aos aficionados, depois de se ter mostrado a favor da discriminação e de ter dito que era uma felicidade não ler jornais portugueses”, refere ainda Paulo Pessoa de Carvalho, presidente da PróToiro. 

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