Gastroenterite afeta 27 formandos da GNR de Portalegre
O surto afetou 27 guardas provisórios que se encontram a frequentar o 40.º Curso de Formação de Guardas.
País Comunicado
Depois da polémica das alegadas agressões que envolve o centro de formação de Portalegre, a Guarda Nacional Republicana informa que, durante esta noite e já na manhã desta quarta-feira, "um total de 27 guardas provisórios que se encontram a frequentar o 40.º Curso de Formação de Guardas, em Portalegre, apresentaram sintomas coincidentes com o quadro de gastroenterite".
"Os guardas provisórios que apresentaram esta sintomatologia estão a ser avaliados clinicamente, estando a situação a ser acompanhada por uma equipa médica da GNR, em coordenação com a autoridade de saúde pública local", pode ler-se no comunicado enviado às redações.
Ora, recorde-se que a polémica instalou-se depois de o Jornal de Notícias ter noticiado a existência de um vídeo relativo a alegadas agressões aos formandos no curso de 'bastão extensível', que terá sido filmado por um alferes, a pedido de um familiar seu que estava a frequentar o curso.
Já esta terça-feira, na sequência dos desenvolvimentos, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, aceitou a demissão do comandante do centro de formação de Portalegre da GNR, o tenente-coronel Mário Luís Ribeiro Ramos.
O ministro defendeu ser "inadmissível a demora na notificação de factos relevantes", assegurando ainda que a GNR "facultará à investigação, quer do Ministério Público quer da Inspeção-Geral da Administração Interna, todas as imagens que são sempre realizadas nas ações de formação para que tudo possa ser adequadamente esclarecido".
O ministro garantiu não ter ainda visto as imagens da sessão onde terão ocorrido as agressões, mas admitiu ter ficado "desagradavelmente surpreendido" com o que teve conhecimento. "As imagens que estão a passar são históricas, não são do curso em causa. O que garantimos é que as imagens reais, da ação que está a ser objeto de averiguação, essas serão disponibilizadas", assegurou.
Saliente-se ainda que já este domingo o Ministério da Administração Interna (MAI) ordenou à Inspeção Geral da Administração Interna a abertura de um inquérito sobre o alegado espancamento que terá tido lugar em Portalegre. E esta segunda-feira o Ministério Público confirmou igualmente a instauração de um inquérito relacionado com as alegadas agressões.
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