Meteorologia

  • 23 ABRIL 2024
Tempo
20º
MIN 13º MÁX 24º

Presidente da República defende país mais inovador

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, no domingo à noite, que não basta Portugal ter vencido a crise, é preciso que o país seja social, económica, científica e tecnologicamente mais inovador.

Presidente da República defende país mais inovador
Notícias ao Minuto

06:37 - 26/11/18 por Lusa

País Marcelo

"Queremos um Portugal mais ambicioso. Não basta termos vencido a saída da crise. Não nos basta o sentirmo-nos corajosos na forma como lidamos com essa crise. Queremos estar mais e melhor na Europa e no mundo", declarou.

No discurso de encerramento da cerimónia de entrega do Prémio Manuel António da Mota, no Porto, o chefe de Estado defendeu que este é o grande desafio do país no futuro, o de assegurar um Portugal mais sustentável.

"Portugal sustentável significa um Portugal que cresça mais, significa um Portugal com mais justiça social, significa um Portugal socialmente mais coeso, mais inclusivo, mas significa também um Portugal mais inovador, socialmente mais inovador, economicamente mais inovador, educacionalmente mais inovador, científica e tecnologicamente mais inovador. Um Portugal virado para o futuro", acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou, aliás, que foi o tecido social que, durante a crise, aguentou o país respondendo às necessidades das pessoas durante aquele período.

"Há 31 mil coletividades e há 61 mil entidades de economia social, multiplicados por todos os que estão envolvidos estamos a falar em 800 ou 900 mil pessoas. Este tecido social foi o que aguentou nos períodos de crise. Foi um tecido social essencial para a proximidade das pessoas em conjunto com as autarquias, para acorrer ao material e outras vezes ao imaterial ou espiritual, mas que não deixa de ser muito importante", sustentou.

Para o Presidente da República, este prémio, que combina imaginação e inovação, é exemplo dessa resiliência: "há muito para fazer em Portugal, mas não é por falta de talento", afirmou.

O Prémio Manuel António da Mota, no valor de 50 mil euros, foi entregue ao projeto eCO2blocks da Universidade da Beira Interior que se propõe desenvolver produtos para construção civil com resíduos industriais, reduzindo a utilização de recursos naturais.

Dirigido em particular às indústrias que produzem produtos prefabricados, a solução apresentada pela eCO2blocks, um projeto desenvolvido por um consórcio criado pela Universidade da Beira Interior (UBI) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), utiliza resíduos industriais ricos em cálcio e magnésio que endurecem com absorção de dióxido de carbono, em condições de humidade, temperatura e pressão constantes.

Os produtos são depois obtidos por moldagem e compactação da mistura dos resíduos e água residual não potável, um processo de fabrico 10 vezes mais rápido e 45% mais barato relativamente à opção tradicional com cimento.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório