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Edifício de dois pisos está em risco de ruir na vila de Sintra

Um edifício de dois pisos na vila de Sintra foi hoje selado pela câmara, por ameaça de ruína, obrigando seis pessoas a encontrarem alternativas habitacionais, anunciou à Lusa o presidente da autarquia.

Edifício de dois pisos está em risco de ruir na vila de Sintra
Notícias ao Minuto

20:28 - 20/11/18 por Lusa

País Autarquia

"O edifício está a ameaçar ruína, segundo os nossos técnicos, tinha lá gente dentro e, portanto, não podemos correr riscos", afirmou Basílio Horta (PS).

O imóvel de rés-do-chão e primeiro andar, na Travessa João de Deus, na União de Freguesias de Sintra, perto da estação ferroviária da vila, foi selado pelo departamento de segurança e emergência da autarquia, na sequência de uma vistoria de técnicos municipais.

"Tivemos uma comunicação de um técnico da câmara, que achou que o prédio estava em risco, fomos lá outra vez e realmente os técnicos acham, numa primeira análise, que há fissuras muito grandes dentro das casas e na parte exterior", explicou o presidente da autarquia.

Segundo a vistoria dos técnicos municipais, o imóvel "sofreu assentamento/deslocação apresentando fendas e fissuras nas paredes exteriores e interiores", por fora com uma largura "até cerca de 3,5 centímetros", e "apresenta perigo para pessoas e bens, não se encontrando em condições de ser habitado".

"Havendo esse risco não estamos à espera de que o prédio caia", notou Basílio Horta.

O proprietário vai ser notificado para efetuar "obras de vedação e contenção do imóvel" e realizar obras de conservação ou reconstrução, mediante as conclusões de um relatório técnico do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

"Se não houver riscos de queda [do edifício], as pessoas voltam para lá e o proprietário tem de fazer as obras necessárias, se houver risco de queda a coisa é mais complicada", admitiu o autarca.

A peritagem do LNEC é que avaliará o grau de gravidade das fendas detetadas no imóvel de quatro frações, mas com apenas três habitadas, num total de seis pessoas que conseguiram encontrar uma alternativa pelos seus próprios meios.

"As pessoas têm alojamento e, para já, não precisam de apoio da câmara para esse efeito", confirmou o presidente da autarquia.

A operação de selagem do imóvel foi apoiada por elementos do serviço municipal de Proteção Civil e da Polícia Municipal.

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