Borba: ASSIMAGRA quer "apuramento cabal" de responsabilidades
O vice-presidente executivo da Associação Portuguesa dos Industriais dos Mármores, Granitos e Ramos Afins (ASSIMAGRA) defendeu hoje o "apuramento cabal de todas as responsabilidades", após o deslizamento de terras numa pedreira em Borba que causou pelo menos dois mortos.
País Pedreira
"A reação possível nesta hora de grande tragédia é a preocupação por, rapidamente, se acudir às vítimas do acidente, bem como aos seus familiares", começou por referir Miguel Goulão, numa mensagem escrita enviada à agência Lusa.
O vice-presidente executivo da ASSIMAGRA afirmou ainda que é preciso apurar responsabilidades.
"Depois, com tempo, e sem precipitações, verificar o sucedido, com o apuramento cabal de todas as responsabilidades", defendeu Miguel Goulão.
O deslizamento de terras para uma pedreira, ocorrido hoje à tarde na zona de Borba, provocou, pelo menos, dois mortos, divulgou o comandante distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Évora, José Ribeiro.
Trata-se, segundo o CODIS, de dois operários da empresa que explora a pedreira.
Segundo disse à Lusa fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o aluimento de um troço da Estrada Nacional (EN) 255, no percurso entre Borba e Vila Viçosa, cujo alerta foi dado às 15:45, provocou a queda de "dois veículos civis" para dentro de "uma pedreira com 50 metros de profundidade" e o "deslocamento de uma retroescavadora com o maquinista e auxiliar"
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