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Ministério Público confirma que está a investigar ação do IRA

A Procuradoria-Geral da República confirmou a investigação ao Notícias ao Minuto, sublinhando tratar-se de um caso que, neste momento, "não tem arguidos constituídos".

Ministério Público confirma que está a investigar ação do IRA
Notícias ao Minuto

21:55 - 19/11/18 por Ana Lemos com Melissa Lopes

País Justiça

Depois de emitida uma reportagem sobre o grupo IRA - Intervenção e Resgate Animal e as suas alegadas ações intimidatórias e violentas, assim como o envolvimento de uma advogada e chefe de gabinete do PAN no Parlamento, o Notícias ao Minuto questionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) no sentido de perceber se o Ministério Público estava a investigar o caso e se o mesmo tinha já arguidos.

Em resposta, a PGR confirma que está uma investigação em curso, "dirigida pelo Ministério Público" e a cargo do "Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) relacionada com o grupo IRA".

Mais, refere a nota da PGR. A investigação encontra-se "em segredo de justiça" e, neste momento, "não tem arguidos constituídos".

A reportagem emitida na passada quinta-feira pela TVI24 denuncia que o grupo IRA atua à margem da lei, invadindo propriedades privadas e exercendo violência, sempre de cara tapada. Além disso, revelou ainda a estação de Queluz, a Polícia Judiciária (PJ) estará também a investigar uma suposta ligação de Cristina Rodrigues, membro da comissão política do PAN, ao grupo IRA.

Confrontado com esta questão, o PAN negou qualquer ligação ao Grupo de Intervenção e Resgate Animal e disse desconhecer qualquer tipo de comportamento à "margem da lei" da responsável pelo departamento jurídico do partido. Defende ainda o partido de André Silva, em comunicado emitido na passada sexta-feira, que "cabe ao Ministério Público a verificação da veracidade dos factos relatados" pela TVI.

No mesmo sentido seguem as afirmações da Provedoria dos Animais de Lisboa que declara não ter competências para comentar ou tomar posição sobre os factos. Esse papel, sustenta a provedora Marisa Quaresma dos Reis, deve ser desempenhado pelos "órgãos de polícia criminal e os tribunais".

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