Oficial: Há, pelo menos, duas vítimas mortais no acidente de Borba

O responsável da Proteção Civil de Évora fez, na noite desta segunda-feira, um ponto de situação relativamente ao sucedido ao início da tarde.

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Patrícia Martins Carvalho
19/11/2018 20:47 ‧ 19/11/2018 por Patrícia Martins Carvalho

País

Proteção Civil

O aluimento de terras ocorrido na tarde desta segunda-feira em Borba, mais precisamente na antiga Estrada Nacional 255, provocou a morte a duas pessoas.

A informação já havia sido avançada anteriormente. Porém, só agora houve confirmação oficial deste facto.

O comandante da Proteção Civil de Évora disse, esta noite, aos jornalistas que o aluimento de terras provocou a “deslocação de uma quantidade muito significativa de rochas, de blocos de mármore e de terra para o interior da pedreira”.

Era, aliás, nessa mesma pedreira que se encontravam dois operários a trabalhar e que acabaram por ser engolidos pelo “grande volume” de terra e rochas que se movimentaram.

Esta é, para já, a única informação concreta sobre as vítimas mortais que, segundo José Ribeiro, são “dois operários da empresa que explora aquela pedreira e que foram arrastados”.

“São, neste momento, as únicas vítimas cuja confirmação oficial é possível fazer”, destacou o responsável, acrescentando que “de acordo com relatos que foi possível recolher até agora, o deslizamento de terras terá arrastado duas viaturas, mas esta informação é dinâmica e estamos a todo o momento a tentar confirmá-la”.

Por outras palavras, a única informação certa com que é possível avançar é a de que o acidente de hoje provocou a morte dois operários que laboravam na pedreira no momento do aluimento.

Operações de resgate podem demorar semanas

O que os meios de socorro têm agora pela frente é de uma “complexidade extrema”. Aliás, José Ribeiro deixou claro que não é possível determinar um “timing” para o fim das operações de resgate que poderão prolongar-se pelas “próximas horas, dias e semanas”.

“Serão operações muito morosas, muito delicadas em que cada decisão e ação terá que ser bem calculada, ponderada e validada sob pena de pormos em risco os próprios operacionais que estão no terreno”, explicou o comandante.

Esta noite será ainda levado a cabo um conjunto de operações para “fazer o resgate das duas vítimas que é possível observar”. No entanto, frisa José Ribeiro, tendo “sempre presente o princípio da segurança e da qual não podemos abdicar”.

Para amanhã, para as “primeiras horas, assim que as condições o permitirem”,está prevista uma “avaliação criteriosa daquilo que são as operações e as manobras que podem ser executadas”. 

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