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Caso IRA: Provedora não se considera “competente” para tomar posição

Provedoria dos Animais de Lisboa não comenta nem toma qualquer posição sobre a polémica sobre o IRA - Intervenção e Resgate Animal, mas adverte que as redes sociais e a comunicação social "não podem substituir as entidades competentes nem devem/podem causar perturbação à investigação decorrida no contexto de eventuais inquéritos criminais".

Caso IRA: Provedora não se considera “competente” para tomar posição
Notícias ao Minuto

14:14 - 19/11/18 por Melissa Lopes

País Polémica

A Provedoria dos Animais de Lisboa divulga esta segunda-feira um comunicado afirmando não se considerar “competente” para comentar ou tomar posição sobre os factos alegados na reportagem exibida pela TVI sobre a associação IRA e a eventual ligação ao partido político PAN - Pessoas - Animais - Natureza.

A Provedora explica que esta posição resulta do facto de considerar que as “únicas únicas entidades competentes para os avaliarem são os órgãos de polícia criminal e os tribunais”.

No entanto, a Marisa Quaresma dos Reis relembra que “qualquer cidadão ou pessoa coletiva é considerado inocente até trânsito em julgado de uma sentença condenatória emitida por um órgão de soberania, que é um tribunal”.

E por isso, defende: “As redes sociais e a comunicação social não podem substituir as entidades competentes nem devem/podem causar perturbação à investigação decorrida no contexto de eventuais inquéritos criminais”.

De recordar que a TVI emitiu uma reportagem na quinta-feira passada, na qual afirmava que o grupo IRA está a ser investigado, entre outros crimes, por assalto à mão armada. De acordo com a reportagem, o lema do IRA - o resgate de animais maltratados - não passa de um embuste para espalhar o terror. A investigação jornalística apurou ainda que uma dirigente do PAN poderá fazer parte do grupo de encapuzados que surge num vídeo do grupo.

"Ajudo pro bono algumas associações, sendo esta associação uma delas. As queixas são feitas em nome do IRA ou com procuração. Ou seja, são em nome do IRA com uma procuração assinada em meu nome", admitiu apenas Cristina Rodrigues. 

Recorrendo à página de Facebook, o IRA tem procurado defender-se, argumentando cada situação da qual foram acusados na reportagem. Já o PAN, veio expressar "confiança política" em Cristina Rodrigues, negando qualquer ligação do partido ao grupo em causa. 

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