Pinto da Costa arguido. Clube esclarece: É por "ofensa" e "não por roubo"
Pinto da Costa foi ouvido esta sexta-feira no DCIAP. Ao final do dia, o clube azul e branco confirmou que o presidente foi constituído arguido no caso dos emails, que envolve o Benfica.
© Global Imagens
País Caso dos emails
Após uma queixa do Benfica, Pinto da Costa e a administração da SAD do FC Porto, nomeadamente Adelino Caldeira, Fernando Gomes e Reinaldo Teles, foram chamados ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) de Lisboa, para serem ouvidos no âmbito do polémico caso dos emails, que envolve o clube da Luz.
Na ótica dos encarnados, os e-mails que foram divulgados na antena do Porto Canal revestem-se de uma ilegalidade, já que constituem uma violação da correspondência interna do Benfica.
Na sequência da audição, que aconteceu esta sexta-feira, o Ministério Público constituiu como arguidos seis administradores do FC Porto, entre os quais Pinto da Costa, e um funcionário do clube.
Em comunicado, o DCIAP explica que "estes arguidos encontram-se indiciados pela prática do crime de ofensa a pessoa coletiva, estando, ainda, um deles indiciado pela prática do crime de violação de correspondência".
Horas após a publicação desta notícia, o FC Porto emitiu um comunicado a confirmar a constituição de arguidos de Jorge Nuno Pinto da Costa, cinco administradores e ainda Diogo Faria, funcionário do departamento de informação e comunicação do clube.
Em reação à divulgação desta informação por parte do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, o FC Porto emitiu, na noite desta sexta-feira, um comunicado no qual esclarece que o crime imputado aos seis administradores é o de “ofensa a pessoa coletiva”.
“Nem ao presidente do Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD, Jorge Nuno Pinto da Costa, nem a qualquer outro dos seus administradores foi imputada a participação em qualquer ato de acesso ilegítimo à correspondência electrónica do SL Benfica, ou de divulgação pública dessa correspondência”, lê-se na nota.
No entanto, o mesmo comunicado revela que Diogo Faria, funcionário do departamento de informação e comunicação do clube, também foi constituído arguido, sendo que é sobre ele que recaem as suspeitas da prática do crime de violação de correspondência, a par do crime de ofensa a pessoa coletiva.
O FC Porto faz ainda questão de frisar que a “ninguém do clube ou com ele relacionado foi imputada a suspeita de roubo dos e-mails do SL Benfica, ou de acesso ilegítimo à correspondência electrónica do SL Benfica”.
O clube portista refere, ainda, que “este caso nada tem a ver com o chamado processo dos e-mails, em que se investigam, entre outros crimes, atos de corrupção”.
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