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Campeão de Jet Ski revoltado com companhias aéreas que operam na Madeira

Henrique Rosa Gomes foi obrigado a vestir vários casacos, dez camisolas e levar calças ao pescoço para não pagar mais pelo voo.

Campeão de Jet Ski revoltado com companhias aéreas que operam na Madeira

O tráfego aéreo no Aeroporto Cristiano Ronaldo esteve condicionado esta segunda-feira por causa dos ventos fortes que abalaram a ilha da Madeira. O mau tempo obrigou 20 aviões a divergirem para outros aeroportos, deixando centenas de passageiros em terra e outros sem chegarem ao seu destino.

A situação tende a repetir-se todos os invernos gerando revolta. Ainda na segunda-feira, a Volotea anunciou que vai deixar de voar para a Madeira e mais duas companhias ameaçam fazer o mesmo devido ao impacto das condições meteorológicas no Aeroporto Cristiano Ronaldo. Mas não são só as empresas que sofrem com os cancelamentos, os passageiros estão cada vez mais revoltados com a situação, como mostra o desabafo partilhado no Facebook pelo campeão madeirense de Jet Ski, Henrique Rosa Gomes.

A publicação, que já foi partilhada por quase 200 pessoas, está a gerar polémica, tanto pelas duras palavras como pela solidariedade que muitos sentem com o atleta.

“Era o que mais faltava submeter-me a estas companhias aéreas. Chega de sermos tratados abaixo de cão. Já não basta a Transavia só me dar voo quinta-feira depois de voltar para trás ontem [segunda-feira]. Já não bastava não haver lugares hoje de manhã [terça-feira] na Easy Jet e TAP do Porto para a Madeira. Já não bastava ter que fazer três horas para Lisboa durante a noite para apanhar um voo da Easy Jet marcado poucas horas antes. Ainda apanho um anormal de um Cubano (sim, cubano, é a palavra adequada para este anormal) a me querer fazer pagar 60 euros por uma mochila que eu tinha a mais, num voo que veio com mais de 15 lugares vazios”, começa por escrever Henrique Rosa Gomes que tinha viagem marcada, na segunda-feira, do Porto para a Madeira.

O campeão madeirense revela ainda que, para poder viajar sem pagar, teve de vestir “quatro casacos, 10 camisolas dentro dos casacos, colocar calças ao pescoço” para poder colocar a mochila dentro da mala de cabine.

O jovem garante ainda que, nos últimos dois meses, viajou mais de oito vezes em aviões da Ryanair e nunca pagou mais de 80 euros pelo trajeto, mas que para a Madeira o caso muda de figura.

“Viajei mais de oito vezes na Ryanair nos últimos  dois meses, nunca paguei mais de 80 euros por trajeto, e tive sempre direito a uma mochila e a uma mala de mão. Aqui pagamos imensidões e só podemos levar a roupa interior. A falta de bom senso e a arrogância com que tratam o madeirense é impressionante, mas desta vez, o madeirense gritou. Chega desta vergonha, chega”, conclui Henrique.

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