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Grande Oriente Lusitano repudia valores que elegeram Bolsonaro

O Grande Oriente Lusitano, a mais antiga organização maçónica portuguesa, repudiou hoje "os valores e princípios que estiveram na base da eleição presidencial" que deu a vitória ao candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, manifestando "solidariedade com os irmãos brasileiros".

Grande Oriente Lusitano repudia valores que elegeram Bolsonaro
Notícias ao Minuto

13:04 - 29/10/18 por Lusa

País Brasil

Num comunicado assinado pelo grão-mestre, Fernando Lima, o Grande Oriente Lusitano (GOL) afirma-se "defensor da liberdade e dos valores genuinamente democráticos" e manifesta-se solidário com "os irmãos brasileiros que sempre lutaram para que o Brasil seja um país democrático e amante da liberdade" num momento "de incerteza quanto ao futuro".

O GOL sublinha ainda que os maçons "defensores da Liberdade, Igualdade e Fraternidade" não vão deixar de denunciar e combater todos quantos manifestam um "retrocesso civilizacional" nos seus discursos, sem nunca referir o nome de Bolsonaro.

O atual grão-mestre é o empresário e jurista Fernado Lima, que foi presidente das construtoras Engil e Abrantina, da Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP) e da Galilei, ex-Sociedade Lusa de Negócios (que era a dona do BPN), de acordo com os dados biográficos disponibilizados na página da Internet do GOL.

Jair Bolsonaro, 63 anos, capitão do Exército brasileiro reformado, foi eleito no domingo, na segunda volta das eleições presidenciais, o 38.º Presidente da República Federativa do Brasil, com 55,1% dos votos.

De acordo com dados do Supremo Tribunal Eleitoral brasileiro, Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT, esquerda), conquistou 44,9% dos votos, e a abstenção foi de 21% de um total de mais de 147,3 milhões eleitores inscritos.

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