POUPANÇA NO MINUTO
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Não houve "incidentes relevantes" no protesto dos polícias, diz Cabrita
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, ressalvou hoje que "não houve incidentes minimamente relevantes" no protesto dos polícias, que se realizou na quinta-feira em frente à Assembleia, referindo-se ao derrubamento de grades.
© Rui Miguel Pedrosa / Global Imagens
País MAI
"Foi exercido o direito de manifestação e não houve incidentes minimamente relevantes, comparando até com outros momentos", disse Eduardo Cabrita em declarações aos jornalistas em Almada à margem da cerimónia de encerramento do exercício 'EGEX18', realizado no âmbito da presidência portuguesa do Comité Interministerial de Alto Nível (CIMIN) da EUROGENDFOR, uma força multinacional de polícias de natureza militar criada para aumentar a capacidade de gestão internacional de crises e de contribuir para o desenvolvimento da Política Comum de Segurança e Defesa.
Durante a manifestação de polícias, manifestantes derrubaram as grades de segurança que os impedia de subir as escadarias do parlamento. Na altura os ânimos exaltaram-se entre os cerca de 5.000 manifestantes e os organizadores do protesto apelaram à calma, não tendo sido registados outros incidentes.
O ministro desvalorizou esta situação e afirmou hoje que "o trabalho de fundo está a ser feito".
"Foram descongeladas as carreiras das forças de segurança, no caso da GNR estamos a preparar a proposta relativa à aplicação do Artigo 19 do Orçamento de Estado (OE), foram repostos subsídios e suplementos por exercício de funções em período de férias, que serão pagos a partir do início do próximo ano, mas sobretudo naquilo que é estrutural, o reconhecimento da capacidade das nossas forças é hoje afirmado a um nível particularmente elevado", mencionou.
Além disso, Eduardo Cabrita apontou que o investimento em equipamentos e infraestruturas atingiu, este ano, "o nível mais elevado de sempre e será reforçado no OE de 2019".
Devido à iniciativa em que estava presente, o ministro destacou o trabalho da GNR.
"A forma notável como participaram no combate aos incêndios florestais, na prevenção da limpeza das matas, na prevenção de comportamentos de risco, no apoio à evacuação atempada e preventiva das populações, contribuiu decisivamente para que tivéssemos 40% das ignições dos últimos dez anos e tivéssemos apenas cerca de 30% da área ardida dos últimos dez anos", concluiu Eduardo Cabrita.
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