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Greve: Fenprof não tem números mas acredita que "hoje é dia sem aulas"

O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) afirmou hoje que não há aulas em todo o país porque as escolas encerraram, apesar de não poder ainda avançar com números de adesão à greve geral da Função Pública.

Greve: Fenprof não tem números mas acredita que "hoje é dia sem aulas"
Notícias ao Minuto

13:20 - 26/10/18 por Lusa

País Função Pública

Em declarações aos jornalistas, à porta da Escola Básica Marquesa de Alorna, em Lisboa, Mário Nogueira, afirmou que, "tal como se esperava, hoje não há aulas no país inteiro".

"Eu diria que hoje é um dia sem aulas, não porque tenha havido qualquer tipo de problema nas escolas, mas porque há uma greve que está a juntar docentes e não docentes e o resultado disso é o encerramento das escolas", apontou.

Para o dirigente da Fenprof, "é perfeitamente natural" que a adesão à greve "acontecesse com esta dimensão".

"Porque a educação, estando sempre na ponta da língua dos governantes como sendo uma prioridade, depois está sempre na outra ponta quando se trata de investimento e de tomar medidas que possam melhorara as condições de trabalho das escolas e dos profissionais", criticou.

Nesse sentido, aproveitou para lembrar a questão da contagem do tempo de serviço congelado, acusando o atual Governo de querer "roubar tempo aos professores", e para deixar uma garantia: "Não há nenhum António Costa neste país que meta a mão ao tempo dos professores".

Mário Nogueira sublinhou que, em relação a esta questão, "os professores não vão desistir de lutar", seja aderindo à greve da Função Pública, seja marcando protestos setoriais, já a partir da próxima segunda-feira, com greve ao trabalho não assinalado, mas também com uma concentração frente à Assembleia da República, no dia 2 de novembro.

O dia escolhido coincide com a ida do ministro da Educação ao parlamento para apresentar o Orçamento do Estado para a Educação.

O dirigente sindical avisou que se nada for alterado no orçamento para a Educação, o setor "vai dar mais uns passos atrás".

Ainda em relação à greve de hoje, Mário Nogueira disse não ter ainda números, mas afirmou ter a certeza de que a "adesão é de tal ordem e levou ao encerramento de tantas escolas, que nem se consegue dizer um valor para a adesão porque não está lá ninguém para dizer".

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