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Escolas fechadas e hospital de Faro sem consultas externas devido a greve

O Hospital de Faro está hoje sem consultas externas, além de vários outros serviços afetados, e muitas escolas no Algarve estão encerradas devido à greve da função pública, disse à agência Lusa fonte sindical.

Escolas fechadas e hospital de Faro sem consultas externas devido a greve
Notícias ao Minuto

12:19 - 26/10/18 por Lusa

País Função Pública

No Algarve, os setores da Educação e da Saúde estão a ser os mais atingidos pela greve, cuja adesão, no geral, está a ser "muito elevada", indicou Rosa Franco, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e das Regiões Autónomas.

"As consultas externas no Hospital de Faro estão paradas e os blocos operatórios em Faro e Portimão estão só a funcionar para as urgências, nos serviços mínimos", referiu a sindicalista, sublinhando que no hospital de Faro a adesão à greve ronda os 90% e no de Portimão os 88%.

Rosa Franco descreveu ainda a existência, no distrito de Faro, de centros de saúde e de extensões de saúde encerradas, assim como vários balcões da Segurança Social ou das Finanças.

Por outro lado, acrescentou, "a grande maioria das escolas em todos os concelhos estão encerradas ou sem atividades letivas".

A Escola EB 2,3 Joaquim Magalhães, no centro de Faro, foi um dos estabelecimentos que teve que encerrar devido à greve, tal como a Escola Secundária Tomás Cabreira, que só conseguirá reunir condições de funcionamento no período noturno.

Já a Escola Básica de São Luís, também no centro da cidade, abriu portas, mas de forma condicionada, com o aviso à porta de que, devido à greve, poderiam "não estar reunidas as condições indispensáveis de segurança, higiene e saúde".

Em Vila Real de Santo António, o cenário era semelhante, com as escolas do Agrupamento D. José I encerradas e a escola secundária sem atividades letivas.

Nesta cidade do Sotavento algarvio, encerrou também o serviço de Finanças e o tribunal está a funcionar, mas de forma condicionada, tendo a Lusa constatado que os serviços do Ministério Público eram os únicos em funcionamento.

No Barlavento algarvio, a maioria das escolas estão também sem atividades letivas e vários estabelecimentos do ensino básico estão mesmo encerrados.

Nas cidades de Lagos, Lagoa e de Portimão, os serviços municipais estão a funcionar a meio gás, o mesmo sucedendo com as repartições de finanças, serviços de saúde e os tribunais.

Inicialmente, a greve foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (ligada à CGTP) para pressionar o Governo a incluir no Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) a verba necessária para aumentar os trabalhadores da função pública, cujos salários estão congelados desde 2009.

Contudo, após a última ronda negocial no Ministério das Finanças, em meados de outubro, a Federação de Sindicatos da Administração Pública e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, ambos filiados na UGT, anunciaram que também iriam emitir pré-avisos de greve para o mesmo dia, tendo em conta a falta de propostas do Governo, liderado pelo socialista António Costa.

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