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Escola de Loures encerrada devido a greve de pessoal não docente

A escola secundária António Carvalho Figueiredo, em Loures, está hoje encerrada devido à greve dos trabalhadores não docentes, que se manifestam contra a falta de pessoal e o "desgaste laboral".

Escola de Loures encerrada devido a greve de pessoal não docente
Notícias ao Minuto

11:52 - 18/10/18 por Lusa

País Paralisação

Neste estabelecimento de ensino, situado na cidade de Loures, distrito de Lisboa, estão atualmente ao serviço 16 trabalhadores não docentes para um universo de 1300 alunos, segundo explicou à agência Lusa Francelina Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas.

"Estamos a falar de uma escola secundária muito grande e que se encontra numa situação gritante. Estamos no início do ano letivo e o desgaste já é muito grande. Os trabalhadores já não aguentam esta situação", apontou.

A sindicalista referiu que dos 1300 alunos que estudam nesta escola, 55 têm necessidades educativas especiais, sendo que desses quatro têm necessidade de um acompanhamento permanente.

"É uma situação insustentável. A escola tem 20 assistentes operacionais, mas só 16 estão ao serviço e quatro preparam-se para se reformar. Isto não pode continuar", insistiu.

Junto ao portão de entrada do estabelecimento escolar concentraram-se funcionários, professores, alunos e alguns encarregados de educação.

No entanto, Francelina Pereira lamentou que ninguém da direção da escola se tenha dirigido ao local onde decorria o protesto para "manifestar a sua solidariedade".

Entretanto, numa nota enviada à Lusa, fonte do Ministério da Educação referiu apenas que "de acordo com as informações prestadas pela escola à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), o rácio de assistentes operacionais está cumprido, estando apenas um funcionário ausente, devido a baixa médica.

Por seu turno, o vereador com o pelouro da área da Educação na Câmara Municipal de Loures, Gonçalo Caroço, classificou a situação vivida naquela escola de "gritante" e defendeu uma intervenção por parte do Ministério da Educação, no sentido de reforçar o número de assistentes operacionais.

O autarca alertou ainda para situações similares de "rotura" noutras escolas do concelho e referiu que a autarquia está a realizar um levantamento das situações "mais graves", quer a nível da falta de recursos humanos, quer de necessidades de obra, para apresentar à tutela.

A Lusa tentou, sem sucesso, contactar a direção da escola.

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