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Marcelo considera que "se fez tudo" para evitar tragédias como as de 2017

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que "se fez tudo, a todos os níveis", para que não se repetissem as tragédias dos incêndios do ano passado.

Marcelo considera que "se fez tudo" para evitar tragédias como as de 2017
Notícias ao Minuto

17:23 - 16/10/18 por Lusa

País Presidentes

Em declarações aos jornalistas em Tondela, no final de uma visita de dois dias a vários concelhos do distrito de Viseu afetados pelos incêndios de outubro de 2017, Marcelo Rebelo de Sousa realçou o trabalho feito "no reforço de efetivos, em várias instituições, nos dispositivos que foram montados, no envolvimento das autarquias, dos autarcas e da sociedade civil e na mobilização da população".

O Presidente da República admitiu que ainda há "muito a fazer", mas reconheceu que "houve um salto qualitativo enorme na prevenção", mobilizando desde as crianças, até aos mais velhos.

"A sociedade, os portugueses como um todo, responderam o melhor que era possível a esse desafio. Perceberam que era uma experiência irrepetível e, portanto, mobilizaram-se", afirmou.

Apesar de este verão se terem vivido "alguns momentos menos felizes", como, por exemplo, o incêndio de Monchique, "o balanço global traduz essa mobilização nacional", sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa.

Ao fazer um balanço destes dois dias, durante os quais visitou os concelhos de Oliveira de Frades, Viseu, Vouzela, Nelas e Tondela, o Presidente da República disse aos jornalistas que ficou com motivos para "acreditar nesta região Centro, nesta zona dizimada pela tragédia", e para "acreditar no futuro do país".

Quer nas empresas que visitou na segunda-feira em Oliveira de Frades, quer hoje na Pinto Valouro, em Tondela, apercebeu-se de que "não só reconstruíram o que haviam a reconstruir, como projetaram, cresceram e são ainda mais futuro do que eram passado".

"Daqui a um ano cá estarei, para verificar que este ritmo não abrandou, acelerou virado para o futuro", prometeu.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que, há um ano, disse o que lhe ia no coração: "que se um ano, dois, três anos depois não tivéssemos aprendido as lições, eu próprio pensava duas vezes se faz sentido no fim do meu mandato recandidatar-me".

Um ano depois, disse reconhecer que "o país, como um todo, respondeu de uma forma muito positiva à tragédia vivida" e, por isso, sente-se "muito orgulhoso" por representar um povo como o português.

"Somos heróis nos momentos muito difíceis, mas somos heróis no quotidiano. Este ano foi isso", frisou, acrescentando que as obras que hoje se veem foram fruto do trabalho de um ano.

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