Capacidade de acolhimento das casas de abrigo subiu 11% em três anos

A ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, congratulou-se hoje com o aumento de 11% da capacidade de acolhimento de vítimas de violência entre 2014 e 2017, admitindo, no entanto, que estes números ainda não satisfazem o Governo.

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Lusa
12/10/2018 15:56 ‧ 12/10/2018 por Lusa

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Presidência

"Satisfeita ficaria eu se as mulheres vítimas de violência não tivesse que sair da sua casa, é a resposta que gostaríamos de dar, é o nosso grande objetivo", disse.

De acordo com dados do Governo a que a agência Lusa teve acesso, em 2014 subsistiam em Portugal 29 estruturas, com capacidade de acolhimento de 518 vagas, situação que foi alterada até 2017, onde passaram a existir 31 casas de abrigo, com 559 vagas, o que perfaz um aumento de 11%.

A governante, que falava em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, nas primeiras Jornadas do Alto Alentejo contra a Violência, iniciativa promovida pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), destacou ainda que o número de acolhimento de emergência também aumentou nos últimos três anos em 52%.

O número de respostas de acolhimento de emergência em 2014 era de 19 e em 2017 passou para 22.

Em 2014 registaram-se 941 acolhimentos de mulheres e crianças, ao passo que em 2017 foram contabilizados 1426 (mais 52%).

"A teleassistência às vítimas aumentou em três anos 251%. De 302 vítimas apoiadas em 2014 para 1.060 em 2017", acrescentou.

A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa também destacou no seu discurso que, no mesmo período, os femicídios nas relações de intimidade e familiar tiveram uma redução de 53%.

Segundo os dados, em 2014 registaram-se 43 casos e em 2017 apenas 20.

No mesmo documento é apontado que em 2014 foram condenadas por crime de violência doméstica 1.275 pessoas e em 2017 foram por sua vez condenadas 1.528.

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