Três meios aéreos solicitados para combater fogo em Sintra-Cascais
Três meios aéreos pesados, dois aviões e um helicóptero, vão ser mobilizados para o combate ao incêndio que lavra desde sábado à noite na serra de Sintra, informou fonte oficial da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
© Global Imagens
País Incêndios
"Foi solicitado o empenhamento de meio aéreos pesados para o auxílio, agora durante a fase do dia que vai entrar, com o nascer do sol, para nos ajudar a controlar, enfim, as frentes que ainda possam estar ativas, e naquilo que tem a ver com a consolidação de todo o perímetro do incêndio", afirmou o comandante André Fernandes.
O comandante distrital de Lisboa da ANPC, que falava aos jornalistas nos Paços do Concelho de Cascais, cerca das 04:30, precisou à Lusa que os meios aéreos solicitados consistem em dois aviões e um helicóptero pesados.
Segundo André Fernandes, de acordo com o plano de ação estratégico para o combate ao incêndio na serra de Sintra, foi também pedido o "reforço de três pelotões militares para auxílio das ações de vigilância e rescaldo".
Além destes novos meios, o comandante da ANPC explicou que "todo o dispositivo vai manter-se enquanto for necessário" para extinguir as chamas.
Momentos antes do "briefing" sobre o ponto da situação, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras (PSD), e o comandante distrital da ANPC informaram o Presidente da República em relação à situação no terreno e às medidas em preparação para debelar as chamas.
Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se aos Paços do Concelho de Sintra, cerca das 00:45, para acompanhar, juntamente com o presidente da autarquia, Basílio Horta (PS), a evolução do incêndio que lavra desde sábado à noite na zona da Peninha, em pleno Parque Natural Sintra-Cascais.
O chefe de Estado deixou a câmara cerca de meia hora depois e manteve-se em contacto com o presidente da Câmara de Cascais, uma vez que as chamas evoluíram para a zona da Biscaia.
A principal dificuldade no combate às chamas deveu-se ao vento forte que obrigou à evacuação preventiva de habitações na Biscaia, Figueira do Guincho, Almoinhas Velhas, Charneca e no parque de campismo de Cascais, com a retirada de 47 pessoas.
A zona do convento da Peninha situa-se no perímetro do Parque Natural de Sintra-Cascais, numa área muito exposta aos ventos marítimos.
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