"Atuação dos polícias nunca tem por princípio o racismo ou a xenofobia"
O Sindicato Unificado de Polícia reage, esta quarta-feira, ao relatório divulgado esta quarta-feira pela Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância que acusa a hierarquia da PSP e a Inspeção-geral da Administração Interna (IGAI) de serem tolerantes ao racismo.
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País SUP
“É um relatório que não espelha a verdadeira realidade da atuação da polícia portuguesa”. É desta forma que Peixoto Rodrigues, presidente do Sindicato Unificado de Polícia, classifica o relatório europeu.
Em declarações ao Notícias ao Minuto, o sindicalista garantiu que a atuação da polícia portuguesa “pauta-se pela garantia dos direitos, liberdades e garantidas dos cidadãos”. “Quer sejam nacionais ou estrangeiros e independentemente da sua cultura ou raça”, afiançou.
Por isso, Peixoto Rodrigues garante que “nunca a atuação dos polícias tem por princípio qualquer motivação racial ou xenófoba”.
A Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância (ECRI) descreve como “caso grave de alegada violência racista” que aconteceu em 2015 numa esquadra da PSP de Alfragide. Para a instituição europeia este episódio é demonstrativo de como existe um “racismo institucional profundamente enraizado nesta esquadra da polícia, que tem jurisprudência sobre vários bairros densamente habitados por pessoas negras".
Nesta senda, o ECRI considera ainda que o caso que envolve 18 agentes da PSP de Alfragide demonstra a "tolerância do racismo pela hierarquia da polícia e pela IGAI".
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