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PSP critica mãe da menina que afinal não esteve desaparecida no Estoril

Autoridades explicam que foi tudo um falso alarme e que a mãe sabia com quem estava a criança.

PSP critica mãe da menina que afinal não esteve desaparecida no Estoril
Notícias ao Minuto

14:15 - 02/10/18 por Patrícia Martins Carvalho

País Polémica

Ao início da noite de segunda-feira a PSP recebeu um alerta de uma mulher que dava a filha, uma menina de cinco anos, como desaparecida.

Tudo teria acontecido numa paragem de autocarro na Avenida Mariano Cyrilo de Carvalho, no Estoril. Segundo disse a progenitora às autoridades, a menina estava ao seu lado, mas ao distrair-se por breves instantes com uma chamada telefónica, a filha havia desaparecido.

Dado o alerta, a PSP mobilizou “inúmeros meios policiais” para seguirem no encalço da menina. Porém, horas mais tarde, a criança veio a ser encontrada na casa de um familiar do pai, que é quem tem a guarda judicial da menina.

Ao que o Notícias ao Minuto apurou junto de fonte policial, a progenitora é conhecida por padecer de “alguns problemas do foro psicológico”, o que poderá justificar a sua ação de ontem.

É que, segundo explica a polícia em comunicado, foi a mãe da menina quem “solicitou a essa familiar do pai que tomasse conta da menina por breves instantes enquanto se ia deslocar a um estabelecimento comercial nas imediações do local do desaparecimento”.

“Contudo, e dado que a progenitora não aparecia, a familiar do pai acabou por levar a menina para a sua residência, na zona de Alcoitão, visto que desde o nascimento da criança que vem tomando conta da mesma”, lê-se na mesma nota.

A PSP explica que, confrontada com esta situação, a mulher acabou por confessar ser esta a verdadeira versão dos factos.

Face ao exposto, a Polícia de Segurança Pública tece críticas à postura da mulher que obrigou à “mobilização de inúmeros meios policiais para uma situação que, de todo, não correspondia ao relatado pela progenitora, impulsionando um balanceamento erróneo do dispositivo policial para locais onde efetivamente não eram necessários, o que naturalmente prejudica a segurança de toda uma comunidade”.

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