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Professores: Alentejo e Algarve com sinais diferentes de protesto

O segundo dia da greve nacional de professores, que hoje foi dedicado ao Alentejo e Algarve, teve impactos visíveis diferentes nas duas regiões, de acordo com uma ronda realizada pela Lusa em algumas escolas.

Professores: Alentejo e Algarve com sinais diferentes de protesto
Notícias ao Minuto

12:41 - 02/10/18 por Lusa

País Greve

O presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS), Manuel Nobre, disse haver hoje "muitos alunos sem aulas" no Alentejo, devido à greve dos docentes, embora alegue não dispor ainda de dados concretos da adesão.

No distrito de Beja, sobre o qual possui mais dados, o dirigente sindical precisou que a adesão foi de 100% na escola básica (EB) e no jardim-de-infância (JI) de Vale Vargo (Serpa) e nos JI do Centro Escolar de Algodor (Mértola) e de Brinches (Serpa).

Segundo o presidente do SPZS, a greve chega aos 75% na EB do Centro Escolar de Serpa e ronda os 50% no JI de Alvito, EB 2,3 Abade Correia da Serra (Serpa), escola básica com jardim de infância de Pias (Serpa) e EB de Brinches (Serpa).

Quanto ao distrito de Portalegre, segundo Manuel Nobre, a paralisação atinge os 33% na EB Frei Manuel Cardoso, em Fronteira, e os 42% na EB 2,3 José Régio, em Portalegre.

Em Évora, o sindicalista disse dispor apenas dos dados da Escola Básica do 1.º Ciclo de S. Sebastião Giesteira, que contou com uma adesão à greve de 50%.

No Algarve, a greve não mostro sinais visíveis de muita adesão em Faro e em Portimão, já que a maioria dos estabelecimentos de ensino está a funcionar, verificando-se algumas situações pontuais de ausência de professores.

À porta das escolas o movimento é o de um dia normal.

Na segunda-feira, primeiro dia da greve, a adesão dos professores rondou os 75%, segundo Mário Nogueira, porta-voz da plataforma de sindicatos que a convocou.

Nesse dia, o protesto foi levado a cabo nas regiões de Lisboa, Setúbal e Santarém.

Os professores estão de greve para exigir que nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho sejam contabilizados na progressão de carreira.

A greve foi convocada por 10 estruturas sindicais de professores no dia em que o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, esteve no parlamento, a pedido do PCP, para debater o arranque do ano letivo.

De acordo com a plataforma que reúne todos os sindicatos de professores, à exceção do recém-criado Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P), a greve deverá hoje afetar sobretudo as escolas dos distritos de Portalegre, Évora, Beja e Faro.

Na quarta-feira, o protesto afetará Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu, Guarda e Castelo Branco e no dia 4 será a vez do Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança.

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