"É bom que o Governo se ponha dentro da lei"
Mário Nogueira falou, esta terça-feira, aos jornalistas para fazer um balanço do segundo dia de greve dos professores que hoje atinge em particular as escolas dos distritos de Portalegre, Évora, Beja e Faro.
© Global Imagens
País FENPROF
O secretário-geral da Fenprof fez, pelas 12h00, um balanço do segundo dia de greve dos professores, garantindo que é “muito positivo” e que os valores referentes ao número de docentes que não trabalharam hoje “andam na ordem dos 75%, tal como ontem”.
Mário Nogueira mostrou-se “bastante satisfeito” com a dimensão do protesto, frisando a existência de “escolas encerradas”, pese embora o “Governo dê a ideia de que é assim, ponto final e acabou”.
Com estas greves espalhadas pelo país – que começaram ontem e terminam na quinta-feira – os “professores estão a dizer ao Governo que não, não é assim, não há ponto final e não acabou”.
“Os nove anos, quatro meses e dois dias foram tempo de trabalho das pessoas e esse tempo pode demorar mais ou menos a ser contado, mas tem que ser contado”, afiançou Mário Nogueira, defendendo que a não contabilização desse tempo é "ilegal".
"É ilegal e um Governo fora da lei não tem condições para continuar a governar. É bom que se ponha dentro da lei", avisou o sindicalista.
O responsável disse também aos jornalistas que na sexta-feira, dia 5 de outubro, haverá uma “grande manifestação naquele sítio que domina e manda no Governo que é a presidência do Eurogrupo, no Ministério das Finanças”.
“Queremos negociar e resolver o problema senão continuaremos a luta”, garantiu, frisando que “acabar com este conflito está nas mãos do Governo”.
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