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Capitão-de-mar-e-guerra toma hoje posse como diretor da PJ MIlitar

O novo diretor-geral da Polícia Judiciária Militar (PJM), capitão-de-mar-e-guerra Paulo Isabel, toma hoje posse no cargo, depois de ter sido nomeado pelo ministro da Defesa Nacional para restabelecer "o normal funcionamento" da instituição.

Capitão-de-mar-e-guerra toma hoje posse como diretor da PJ MIlitar
Notícias ao Minuto

05:45 - 02/10/18 por Lusa

País Nomeação

A nomeação do novo diretor da PJM surge após a detenção do até agora responsável desta polícia, Luís Vieira, no âmbito do caso da recuperação das armas furtadas dos paióis de Tancos.

Em comunicado divulgado na segunda-feira, o Ministério da Defesa anunciou que o ministro Azeredo Lopes solicitou ao Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, que, "depois de ouvidos os chefes de Estado-Maior dos Ramos, apresentasse uma proposta que restabelecesse o normal funcionamento da Polícia Judiciária Militar".

O diretor da PJM depende hierarquicamente do ministro da Defesa Nacional.

O novo diretor da PJM nasceu em Setúbal, em 16 de julho de 1964, ingressando em 1982 na Escola Naval, onde se licenciou em Ciências Militares Navais.

Atualmente, o comandante Paulo Isabel coordenava a área de ensino de comportamento humano e administração de recursos no Instituto Universitário Militar.

Nos últimos anos, desempenhou várias funções na Polícia Marítima, polícia de especialidade no âmbito da Autoridade Marítima Nacional. Nos cargos que desempenhou na Polícia Marítima, de 2003 a 2009 e entre 2014 e 2017, participou nas Equipas Mistas de Prevenção Criminal, nos distritos de Lisboa, Setúbal e Faro.

Em 25 de setembro, a Polícia Judiciária deteve, no âmbito da Operação Húbris, que investiga o caso da recuperação, na Chamusca, em outubro de 2017, das armas furtadas em Tancos, o diretor e outros três responsáveis da PJM, um civil e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.

Na segunda-feira chegou a Portugal e foi detido o major Vasco Brazão, que foi porta-voz da PJM e estava em missão na República Centro-Africana.

Segundo o Ministério Público, em causa estão "factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas".

O furto de material militar dos paióis de Tancos - instalação entretanto desativada - foi revelado no final de junho de 2017. Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.

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