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Ministro da Defesa nomeou novo diretor da PJ Militar

Paulo Manuel José Isabel substitui Luís Vieira como diretor-geral da Polícia Judiciária Militar.

Ministro da Defesa nomeou novo diretor da PJ Militar
Notícias ao Minuto

13:39 - 01/10/18 por Pedro Bastos Reis

País Militares

O Ministério da Defesa nomeou, esta segunda-feira, o Capitão-de-mar-e-guerra Paulo Manuel José Isabel como diretor-geral da Polícia Judiciária Militar.

Em comunicado, lê-se que o ministro da Defesa, "José Azeredo Lopes solicitou ao Almirante Silva Ribeiro que, depois de ouvidos os chefes de Estado-Maior dos Ramos, apresentasse uma proposta que restabelecesse o normal funcionamento da Polícia Judiciária Militar".

O novo diretor da Polícia Judiciária Militar  ingressou em 1982 na Escola Naval, onde concluiu a licenciatura em Ciências Militares Navais. Atualmente, coordenava da área de ensino de comportamento humano e administração de recursos no Instituto Universitário Militar, depois de vários anos  a desempenhar diversas funções na Polícia Marítima.

Paulo Manuel José Isabel substitui Luís Augusto Vieira, que ficou em prisão preventiva na sequência da Operação Húbris, que investiga o aparecimento do material de guerra roubado em Tancos. 

O aparecimento do material militar furtado em Tancos foi revelado a 18 de outubro do ano passado pela Polícia Judiciária Militar, através de um comunicado, no qual adiantava que teve a colaboração do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé.

A Polícia Judiciária desvendou um alegado esquema em que o alegado assaltante de Tancos, um ex-fuzileiro, contou com a colaboração de militares, que tentaram recuperar as armas sem comunicar a informação à PJ, com o intuito de ficarem com os louros da descoberta. Ao afastar a PJ, acredita também a acusação, a PJM conseguiria também proteger os autores do roubo e as cumplicidades com algumas figuras do Exército. 

Segundo o Ministério Público, na Operação Húbris estão "factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas".

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