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Autor de triplo homicídio "só queria pregar um susto"

O arguido Francisco Ribeiro, 58 anos, acusado de incendiar um elevador e matar a cunhada, a sobrinha e um segurança do prédio, disse no Tribunal de Sintra que “só queria pregar-lhes um susto” para “reflectirem”, conta hoje o Jornal de Notícias (JN).

Autor de triplo homicídio "só queria pregar um susto"
Notícias ao Minuto

09:40 - 20/09/13 por Notícias Ao Minuto

País Queluz

“Eu só queria pregar-lhes um susto. Nunca pensei em tirar a vida a quem quer que fosse”, afirmou Francisco Ribeiro no tribunal de Sintra, no âmbito de um processo em que é acusado de atear um incêndio no elevador, onde estava a cunhada, a sobrinha e um segurança e, que remonta a Agosto de 2012, quando as vítimas mortais se preparavam para sair do prédio onde moravam em Queluz.

Segundo o JN, o arguido confessou que nessa manhã acordou e pensou que naquele “dia tinha de lhes pregar um susto” e, acrescentou, “tinha de ser antes das férias, para depois elas reflectirem” sobre a situação em que o tinham colocado.

“Devia dinheiro a toda a gente e escondia isso da minha família”, justificou Francisco Ribeiro, referindo-se ao facto de ter sido afastado por Lurdes Almeida, 70 anos, e Rute Almeida, de 34, da gestão das duas clínicas de fisioterapia que detinham.

Na manhã de 13 de Agosto do ano passado, o arguido, que vivia no mesmo prédio das vítimas, esperou que elas saíssem de casa e quando estavam no elevador, com o segurança que contrataram, Francisco Ribeiro accionou a chave de segurança, fazendo parar o elevador. Abriu a porta e lançou para o interior do elevador duas embalagens com etanol, tendo uma delas pegado fogo.

No tribunal, Francisco Ribeiro disse que quando abriu a porta do elevador o segurança reagiu e “sem querer” deixou cair as embalagens e o isqueiro, um dos dois que levava consigo, que se acendeu.

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