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"Não aceitamos qualquer congelamento de salários para o futuro"

O secretário-geral da Federação Sindical da Administração Pública (FESAP), José Abraão, disse hoje não aceitar "qualquer congelamento" de salários, mas garantiu que a estrutura sindical aguarda a contraproposta do Governo e que está disponível para negociar.

"Não aceitamos qualquer congelamento de salários para o futuro"
Notícias ao Minuto

17:29 - 05/09/18 por Lusa

País José Abraão

"Dissemos ao Governo que não aceitamos qualquer congelamento de salários para o futuro, já chega de congelamentos", disse o responsável da FESAP, que falava aos jornalistas após uma reunião no Ministério das Finanças, em Lisboa, com a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Maria de Fátima Fonseca, e com o secretário de Estado do Orçamento, João Leão.

No caderno reivindicativo da FESAP, entregue hoje ao Governo, consta a exigência de um aumento de 3,5% em todos os salários e pensões para 2019, bem como a atualização do subsídio de refeição para seis euros e a retoma dos 25 dias úteis de férias.

De acordo com José Abraão, deste encontro resultou o compromisso de o Governo analisar as propostas da federação e apresentar uma contraproposta, que a FESAP já garantiu estar disponível para negociar.

"Tivemos [ainda] algumas notícias no que concerne às carreiras profissionais. Foi-nos entregue um projeto de diploma sem tabela remuneratória, que, disse o Governo, será o último", acrescentou.

Adicionalmente, a estrutura afeta à UGT recebeu um estudo com vista a rever a carreira de informática, inalterada desde 2009.

"Saímos daqui com um calendário apertado no que diz respeito às carreiras de inspeção. Durante este mês vamos reunir com os respetivos ministérios para podermos avançar com a revisão destas carreiras", sublinhou.

Na terça-feira, na apresentação das propostas da FESAP, José Abraão garantiu que se as propostas da FESAP "não merecerem acolhimento" pelo Governo, a "luta e a greve [são] a última arma" a utilizar.

"Utilizaremos sempre que encontrarmos dificuldades neste caminho em passar do discurso à prática, mais do que encontrar caminhos alternativos para dizerem que continuam a melhorar os nossos rendimentos", indicou, na altura.

Esta tarde o Governo vai ainda reunir-se com a Frente Sindical, coordenada pelos Sindicato dos Quatros Técnicos do Estado (STE), e com a Frente Comum.

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