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Homicida de Quiaios ainda em fuga. GNR continua 'caça ao homem'

O facto de o suspeito de homicídio da mulher conhecer bem a zona de mato local pode dificultar a tarefa dos militares.

Homicida de Quiaios ainda em fuga. GNR continua 'caça ao homem'
Notícias ao Minuto

08:20 - 29/08/18 por Andrea Pinto

País Figueira da Foz

O homem que, tudo indica, é o autor do disparo que tirou a vida à própria mulher, na manhã desta terça-feira, em Quaios, Figueira da Foz, continua em fuga, confirmou esta manhã o Notícias ao Minuto junto de fonte da GNR.

O suspeito, que terá problemas do foro psiquiátrico, matou a mulher com recurso a uma caçadeira, seriam cerca das 7h00 da manhã. Depois disso, colocou-se em fuga, tendo sido o filho a alertar as autoridades para o sucedido.

A GNR montou, desde então, uma operação de 'caça ao homem', tendo avisado a população para não se aproximar do suspeito, caso seja avistado, uma vez que "pode estar armado".

Ao início da noite, os militares revelaram ter "empenhadas várias patrulhas de diferentes valências, nomeadamente, dos postos territoriais, do destacamento de intervenção e binómios cinotécnicos". Essa situação deverá manter-se ainda hoje, na medida em que as buscas no local tendem a intensificar-se.

Recorde-se que os militares da GNR mantém uma pequena esperança que o homem possa entregar-se, tendo mesmo lançado, através da comunicação social, um apelo ao suspeito, pedindo que se entregasse. “A sua família está preocupada, o senhor precisa de apoio, entregue-se”, disse o tenente-coronel Armindo Henrique.

A vítima, recorde-se, terá sido assassinada à porta de casa, no quintal, com um tiro de caçadeira que lhe atingiu o peito. O alegado homicida, de 53 anos, não é conhecido por “atos violentos”, com a vizinhança a considerá-lo, inclusivamente, uma pessoa “calma”. Contudo, segundo afirmou uma vizinha à SIC Notícias, este terá ameaçado matar a mulher quando esta revelou a intenção de procurar ajuda para os seus problemas psicológicos.

O suspeito é proprietário de duas caçadeiras que foram encontradas na habitação, bem como outras duas que, não sendo suas, pertencem a um familiar: três estavam no interior da casa e uma no exterior, junto ao corpo da vítima.

O facto de o alegado homicida ser caçador de javalis e, por isso, conhecer bem a zona de mato e floresta poderá revelar-se um problema, com o tenente-coronel da GNR a reconhecer que “pelas suas capacidades vai dificultar a tarefa dos militares” que estão no terreno.

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