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SAD do Benfica constituída arguida no caso e-toupeira

A SAD foi convocada para comparecer no Ministério Público. Uma informação que a Procuradoria Geral da República (PGR) já confirmou.

SAD do Benfica constituída arguida no caso e-toupeira
Notícias ao Minuto

18:54 - 27/08/18 por Patrícia Martins Carvalho

País Justiça

Domingo Soares Oliveira e Nuno Gaioso Ribeiro, ambos administradores da SAD do Benfica, estiveram esta segunda-feira no Ministério Público a prestar declarações a propósito do caso conhecido como e-toupeira.

A notícia é avançada pela SIC Notícias que acrescenta ainda que está para breve um comunicado do Benfica sobre o tema.

Horas depois, chegou a confirmação da Procuradoria Geral da república (PGR): "Ao abrigo do disposto no art.º 86.º, n.º 13, al. b) do Código de Processo Penal, confirma-se a constituição como arguida, no âmbito do designado processo 'e-toupeira', da SAD do Benfica", informa uma nota da PGR citada pela agência Lusa.

Bem como a reação do clube da Luz à notícia, declarando tratar-se de uma "decisão ilegal e inconstitucional".

O caso 'e-toupeira', recorde-se, investiga a utilização abusiva de credenciais informáticas na plataforma Citius de uma magistrada do Ministério Público (MP), que se encontra colocada na coadjuvação da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), e, desta forma, recolher informação relacionada com processos, designadamente envolvendo o Benfica.

O inquérito, dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, tem por objeto factos suscetíveis de integrarem crimes de corrupção, peculato, violação do segredo de justiça, favorecimento pessoal, falsidade informática, acesso ilegítimo e burla informática, indica o mesmo comunicado.

Entre os arguidos - sete no total - cuja identidade é conhecida constam o assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, três funcionários judiciais e o agente de futebolistas Óscar Cruz.

Após um primeiro interrogatório judicial, a juíza de Instrução Criminal decidiu aplicar a medida de coação de prisão preventiva ao técnico de informática do Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça (IGFEJ) e a proibição de contacto com os restantes arguidos a Paulo Gonçalves.

Nesta investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela Polícia Judiciária e tem a colaboração do IGFEJ.

[Notícia atualizada às 20h14 com confirmação da PGR e reação do Benfica]

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