Proteção Civil reduz nível de alerta para laranja em sete distritos
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) anunciou hoje que vai reduzir o alerta vermelho em sete distritos do país, a partir das 00:00 de quinta-feira, para o nível laranja, de menor severidade meteorológica e risco de incêndios rurais.
© Global Imagens
País Incêndios
Num ponto da situação sobre os incêndios rurais, feito esta tarde na sede da ANPC, em Carnaxide, concelho de Oeiras, o adjunto nacional de operações Sérgio Gomes referiu que o estado de alerta especial vermelho vai ser reduzido nos sete distritos que estavam com este nível máximo: Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
"Os sete distritos que se encontram no nível vermelho passarão ao nível laranja", afirmou à agência Lusa o elemento do Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS), enquanto dos restantes 11 em alerta em laranja, os distritos de Aveiro e Coimbra "passam a amarelo".
Neste caso vão manter-se no segundo nível mais grave os nove distritos de Faro, Beja, Évora, Setúbal, Lisboa, Portalegre, Santarém, Leiria e Castelo Branco.
"Até às 16:30 tínhamos registadas 77 ocorrências, das quais 18 durante o período noturno", contabilizou Sérgio Gomes, acrescentando que, a meio da tarde, ocorreu "um incremento de ocorrências nos distritos de Viseu e da Guarda, fruto da instabilidade atmosférica, mas nada de significativo".
Devido a trovoadas nestes dois distritos registaram-se algumas ocorrências, mas o adjunto nacional de operações revelou que "fora debeladas logo no início".
O anúncio da ANPC vai apenas vigorar para quinta-feira, uma vez que, com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e da análise de risco de incêndio, será aferida a situação esperada para sexta-feira e para o fim de semana.
"O facto de a temperatura reduzir, por si só, não significa que existirá uma diminuição do risco e então é importante apelar à população para manter atenção àquilo que são os seus comportamentos de risco", frisou Sérgio Gomes.
Nas zonas mais sensíveis e de maior risco serão mantidas as ações de patrulhamento pelas forças armadas e forças de segurança, além das iniciativas de pré-posicionamento dos corpos de bombeiros e da força especial de bombeiros.
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