Ministro recorda José Louro, militante defensor do teatro e da literatura
O encenador José Louro, que morreu hoje aos 84 anos, fez "uma militante defesa do teatro e da literatura" e despertou o interesse dos jovens por estas artes, afirmou o ministro da Cultura.
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País Óbito
Numa nota de pesar, Luís Filipe Castro Mendes afirma que José Louro "fazia das suas funções de professor uma militante defesa do Teatro e da Literatura, despertando em muitos dos seus alunos a paixão por estas duas áreas artísticas".
José Louro, aposentado desde 1998, foi professor em várias instituições de ensino, tendo terminado a carreira na Escola Secundária João de Deus, em Faro.
"Pedagogo e rosto reconhecido e admirado na vida académica e cultural do Algarve, José Louro deixa uma marca indelével em toda uma geração de alunos e artistas portugueses", afirma Castro Mendes.
José Louro fundou o grupo de teatro universitário Sin-Cera (Teatro da Universidade do Algarve), a ACTA (A Companhia de Teatro do Algarve), foi programador do Teatro Lethes, em Faro, e fez parte do conselho de administração do Teatro Municipal de Faro.
"Esteve ligado a muitos projetos de teatro na região do Algarve, destacando-se sempre pela sua enorme generosidade colaborando, sempre que lhe era solicitado, como encenador, dramaturgo ou apenas conselheiro de vários projetos artísticos", afirma o ministro, recordando que em 2016 a Direção Regional de Cultura do Algarve o distinguiu com o prémio Maria Veleda.
"Incansável espetador, será eternamente lembrado como 'O Semeador de Teatro'", remata o ministro.
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