Este fim de semana, três militares do Posto Territorial da GNR do Fundão foram agredidos por vários indivíduos da sociedade civil no decurso do desempenho das suas funções. A garantia é da Associação Socio-profissional independente da Guarda (ASPIG), um sindicato da Guarda Nacional Republicana, em comunicado enviado à redação do Notícias ao Minuto.
Refere ainda a força sindical que as vítimas tiveram de pagar a taxa moderadora imposta pela unidade de saúde para receberem tratamento hospitalar. Face a estas circunstâncias, a ASPIG “reitera a manifestação da sua preocupação com o aumento exponencial de agressões contra militares da Guarda Nacional Republicana e, quando estas ocorrem, com a falta de apoio aos militares vítimas das agressões”, pode ler-se na mesma nota.
Na opinião da ASPIG, “esta tipologia de crimes reveste-se de melindres particulares uma vez que constitui – para além de atentados à integridade física e à vida dos elementos das forças de segurança - ofensas diretas à sociedade e aos seus órgãos”.
A ASPIG “continua a entender que as agressões aos elementos das forças de segurança devem ser analisadas à luz de novas realidades”, apesar de, para tal, “terem de ser repristinadas normas sancionatórias mais severas, como a suspensão de direitos, caução de boa conduta, liberdade vigiada, limites das penas, etc.”, remata o sindicato.