"O combate aos incêndios vai ser muito difícil e não há muito a fazer"
Trovoadas aliadas a rajadas de vento fortes criam condições para provocar mais incêndios em Portugal Continental.
© Global Imagens
País IPMA
Apesar das altas temperaturas que se fazem sentir por todo o país, está a denotar-se céu nublado em várias zonas de Portugal. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera revelou ao Notícias ao Minuto que foram realmente registadas "nuvens verticais" associadas a trovoada, rajadas de vento e aguaceiros ao início da tarde em alguns distritos, nomeadamente Portalegre, Évora, Beja, Castelo Branco e na Guarda.
Mas se a possibilidade de chuva poderia ser uma esperança no combate aos incêndios, a meteorologista Paula Leitão explicou porque é que, pelo contrário, não deverão ajudar de todo.
Estas nuvens trazem consigo trovoadas que através da descarga elétrica podem provocar incêndios, que depois com a presença de ventos fortes acabam por ser ativados, ou seja, tornam-se mais difíceis de apagar e os "aguaceiros são muito localizados e de pouca duração", o que os torna "fracos demais para os apagar".
Questionada sobre a situação em Monchique, onde as chamas continuam a ser combatidas por mais de 700 operacionais, a meteorologista explicou que devido às tais rajadas de vento a tentativa de controlo do incêndio vai ser bastante complicada. "Hoje o combate aos incêndios vai ser muito difícil e não há muito a fazer", rematou.
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